Dasa conquista prêmio internacional em Cardiologia
03/05/2024

Dasa recebeu a premiação internacional “William A. Zoghbi Research Award”, concedida pelo American College of Cardiology (ACC), pelo projeto “Inteligência artificial no eletrocardiograma para triagem hospitalar”, cujo objetivo é contribuir para transformar os protocolos de triagem hospitalar e impactar positivamente os tempos de diagnóstico e tratamento. A premiação foi entregue em Atlanta (EUA) para o cardiologista da Dasa e líder do projeto, Sérgio Ramalho.

O projeto utiliza o Kardia, um produto da startup Neomed. Os laudos dos eletrocardiogramas (ECG) ficam armazenados em nuvem e são filtrados por algoritmos de inteligência artificial. Os que apresentam alterações no traçado são priorizados para o médico fazer o laudo, diminuindo o tempo de entrega de resultados para menos de 5 minutos.

“Ao identificar alterações precoces, a automação do ECG otimiza as tomadas de decisão clínicas, contribuindo para a redução da possibilidade de complicações e de custos médicos desnecessários”, explica Victor Gadelha, head médico de Inovação, Pesquisa e Educação da Dasa.
 

O “William A. Zoghbi Research Award” recebe propostas de instituições do mundo todo. Com a distinção, o Hospital Nove de Julho, pertencente à rede Dasa, vai desenvolver o projeto com o apoio do Instituto de Ensino e Pesquisa da Dasa (IEPD), instituição de pesquisa ligada à rede.

O projeto

Os protocolos de síndrome coronarianas agudas e de fibrilação atrial, por exemplo, usam o ECG como parte da avaliação inicial, e o acesso aos resultados são cruciais para as decisões clínicas. O estudo piloto do projeto mostra que a triagem automatizada pela IA usando o ECG pode dar ao clínico instrumentos para identificar alterações precoces não percebidas pelo olho humano e, assim, ajudar a priorizar atendimentos, de forma a reduzir o tempo entre o exame e o início do tratamento. O tratamento precoce pode reduzir complicações e sequelas, além de ter impacto significativo na redução dos custos médicos.

“A inteligência artificial pode aumentar a acurácia diagnóstica de um exame amplamente disponível, que é o ECG, e pode dar ao clínico uma ferramenta que fortalece suas decisões clínicas” explica Ramalho.

Esses resultados, se comprovados, podem ser de grande aplicabilidade em um país continental como o Brasil, em áreas onde os especialistas são mais escassos e a IA pode diminuir lacunas assistenciais. “A pesquisa, com potencial aplicabilidade nacional, reforça nosso compromisso com a inovação em prol da saúde no Brasil”, finaliza Gadelha.
 





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