Áreas de TI e bens de consumo têm fome de talentos
Valor Econômico
17/06/2013

Áreas de TI e bens de consumo têm fome de talentos

Por De São Paulo

Profissionais capazes de ajudar as empresas a conquistar fatias de mercado e estabelecer um diálogo produtivo com o setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D), a fim de viabilizar novos produtos. Esse é o perfil do executivo para a área de inovação que as companhias mais procuram, segundo recrutadoras de pessoal especializado. Hoje, os segmentos que mais demandam currículos são o financeiro, tecnologia, telecomunicações e de bens de consumo. No novo cargo, os candidatos deverão criar campanhas para geração de projetos e comitês de inovação.

Para Rodrigo Evangelista, associado da divisão de TI, telecom & internet da consultoria de recursos humanos Havik, a demanda por talentos em inovação aumentou por conta da necessidade das empresas de oferecer soluções práticas e rápidas em serviços e produtos, para ganhar vantagens competitivas. "A expansão e a vinda de novas organizações ao Brasil, junto com o apetite empreendedor do país, alavancam esse movimento."

Entre 2011 e 2012, a Havik recrutou 21 profissionais com foco em inovação, principalmente para as áreas financeira e de tecnologia. Em 2013, a demanda já chegou a seis currículos, para o mercado de telecomunicações.

"As diretorias esperam que os profissionais mostrem propostas inovadoras com maior valor agregado, agilidade, bom relacionamento e capacidade de interpretar necessidades", diz.

Para dar conta do recado, Evangelista afirma ainda que o executivo da área precisa entender o que o consumidor mais deseja. "Deve acompanhar as tendências de mercado, ter boa comunicação, facilidade para criar relacionamentos e foco em resultados."

Segundo Renata Frota, professora do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, a procura por especialistas cresce também por conta do interesse das corporações por resultados mais sustentáveis. "Os executivos devem ser capazes de diagnosticar como as características culturais da organização irão afetar o desenvolvimento de novos itens e serviços", diz. No mercado, a professora observa profissionais de marketing, design e publicidade em busca de cursos de aperfeiçoamento em inovação.

Renata afirma ainda que, ao assumir a missão, os executivos da área serão destacados para montar campanhas de incentivo à geração de ideias e comitês de inovação. Para isso, assimilar a cultura da empresa é fundamental. "Proponha mudanças que gerem conflitos saudáveis. Uma área de inovação que não provoca conflitos está fadada a cair em desuso."

Segundo Magui Lins de Castro, sócia da consultoria de RH CTPartners, as empresas esperam que os gestores criem um diálogo produtivo com a área de P&D, para viabilizar novos produtos. Para postos em companhias de bens de consumo, é ideal ter um background em marketing, com experiência em pesquisa de mercado, segundo a especialista. (JS)

 

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