Programas de qualidade devem fazer funcionário feliz
Por Adauri Antunes | Para o Valor, de São Paulo
26/07/2013

Programas bem preparados e com boas intenções não são suficientes para que uma empresa consiga melhorar a qualidade de vida de seus funcionários. É preciso ir além. E, segundo Rogério Leme, diretor de Desenvolvimento Organizacional da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH, a receita é simples: "É preciso haver conexão entre o que a empresa oferece, o que o colaborador precisa e que o funcionário enxergue o benefício."

Fazer com que o funcionário seja mais feliz e, com isso, fique mais produtivo, é o objetivo de todo programa de qualidade de vida. Essa meta só é alcançada se a empresa consegue fazer chegar ao empregado a preocupação com o seu bem-estar e adotar medidas efetivas, com programas que atendam as suas necessidades. "Os serviços e programas oferecidos devem estar contextualizados depois de identificadas as suas necessidades por meio de uma pesquisa."

Feito isso, a empresa precisa focar as necessidades reveladas com os objetivos organizacionais e a sua estratégia. O passo seguinte, segundo Leme, é combater um dos principais problemas: a baixa percepção dos programas oferecidos. "É preciso haver a conexão do RH com o funcionário, para que ele enxergue o benefício oferecido." Os programas mais usuais são a ginástica laboral e campanhas de saúde. Mas são muito comuns campanhas sociais, trabalho voluntário e doação de sangue.

Um dos exemplos de prática bem sucedida citados por Leme, o programa Qualidade de Vida do Laboratório Teuto / Pfizer, com sede em Anápolis (GO), está alinhado com o negócio da empresa. "Incentivamos hábitos de vida saudáveis por meio de diversas atividades ao longo do ano", diz Ítalo Melo, diretor de marketing.

Esses conceitos de qualidade, diz Leme, valem para empresas privadas e públicas. Um exemplo é o Tribunal de Contas do Mato Grosso. Seu Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho tem um calendário anual de planejamento. "Conseguimos fazer o índice de absenteísmo cair muito", diz Estela Biancardi, coordenadora do núcleo.







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