Cigna Global "sempre analisa oportunidades''
Por Marcos de Moura e Souza | De Belo Horizonte
29/07/2013

O presidente do conselho da Cigna Global Health Benefits, um dos maiores grupos americanos de planos de saúde, Neil Boyden Tanner, faz um giro pelo Brasil, onde vem se reunindo com autoridades e representantes do setor. O grupo não opera no país, mas, conforme diz Tanner, como qualquer grande corporação, a Cigna está sempre avaliando oportunidades de negócios.

A concorrente UnitedHealth entrou no fim de 2012 no Brasil, quando adquiriu a Amil. Oficialmente, a presença de Tanner no Brasil não tem a ver com prospecções de possíveis negócios. "Minha visita não tem nenhuma relação com a Cigna", disse ele ao Valor na sexta-feira, após palestra sobre o sistema de saúde americano na Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Belo Horizonte. A Cigna Global Health Benefits é uma unidade de negócios do grupo.

Tanner está no país como integrante da Eisenhower Fellowships com o objetivo de, conforme disse, "conhecer melhor porque o Brasil tem sido tão bem sucedido em atrair investimentos externos diretos". Além da Cigna, ele atua em diversas instituições que trabalham para atrair investimentos para Filadélfia (EUA), onde vive. Uma dessas instituições é a British American Business Council, da qual Tanner é presidente.

Perguntado se entre os encontros sobre atração de investimentos, ele não tem aproveitado sua estada também para prospectar o mercado brasileiro, Tanner optou por responder nem sim nem não. "Obviamente que encontros que tenho tido com algumas das pessoas do ramo da saúde têm sido muito interessantes. Sempre que eu viajo eu me informo mais sobre o ramo da saúde em cada país."

Um dos interlocutores do executivo no Brasil, deu sua impressão: "Formalmente, os executivos vêm com uma justificativa cultural, turística. Mas essas visitas são sempre prospectivas." Tanner já passou por São Paulo, Brasília e Belo Horizonte e ainda irá ao Rio, Campinas e voltará a São Paulo.

A Cigna não opera na América do Sul. Perguntado se o Brasil está fora do horizonte da empresa, Tanner disse: "Provavelmente não sou a melhor pessoa para responder a essa pergunta, mas como qualquer grande multinacional, a Cigna está olhando oportunidades." Acrescentou: "Neste momento, nós gostaríamos de estar em muitos países. À medida que o desenvolvimento dos países permite e à medida que oportunidades aparecem nós estamos sempre analisando essas oportunidades." A Cigna fechou 2012 com uma receita de US$ 29,1 bilhões.






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