Outubro Rosa: se toque!
01/10/2018
Mundialmente conhecida, a campanha do Outubro Rosa é marcada pelo combate contra o câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em média, a cada ano aproximadamente 60 mil mulheres sofrem com a doença no Brasil, se tornando a neoplasia mais comum entre o gênero feminino, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 

O chefe do Serviço de Mastologia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL), Antonio Luiz Frasson, chama atenção para a fator genético da doença. “Mulheres que tenham histórico familiar possuem um risco aumentado de ter câncer e podem fazer um teste genético para avaliar a possibilidade de identificar o gene responsável”, recomenda. Entre outros fatores de risco, estão o fato de terem feito radioterapia em idade jovem, terem mamas densas, terem feito alguma biopsia de mama mostrando alterações celulares, não terem filhos ou terem filhos muito tarde, terem hábitos alimentares pouco saudáveis ou usarem reposição hormonal por um longo período de tempo.

Estimativa de novos casos: 59.700 (2018 - INCA)*

Número de mortes: 14.388 sendo 181 homens e 14.206 mulheres (2013)*

Exames preventivos

Em geral, é recomendado para a população feminina que faça o auto-exame e o acompanhamento médico a partir dos 20 anos. “A mulher deve conhecer a sua mama e praticar o auto exame sempre após a menstruação, e não deve abrir mão de uma avaliação especializada sempre que surgir alguma dúvida”, alerta Dr. Frasson. O especialista também afirma que o cuidado deve aumentar a partir dos 40 anos, com o início da mamografia de rotina e outros métodos complementares se for necessário.

Hábitos saudáveis

A ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e tabagismo são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Por isso, a alimentação saudável e práticas de exercícios físicos auxiliam na redução da incidência do câncer de mama. Dr. Frasson explica que o desenvolvimento da ciência da mastologia é crescente, e que novas terapias melhoraram muito o prognostico e reduziram a mutilacao. “A boa notícia é que as técnicas cirúrgicas estão mais aperfeiçoadas, os tratamentos com fármacos estão melhorando, acrescentando muitos anos de vida para as pacientes em tratamento”, ressalta.

O Serviço de Mastologia do HSL

A mastologia vem sendo exercida como uma área específica dentro do Hospital São Lucas há muito tempo. Porém, o amadurecimento da equipe e o crescimento nos últimos anos culminou com a criação do Serviço de Mastologia, em julho de 2018. A especialidade médica é dedicada ao estudo das glândulas mamárias, além de promover a manutenção da saúde, é focada na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças das mamas. A equipe multidisciplinar do serviço é composta por mastologistas, oncologistas, radioterapeutas, radiologistas, patologistas, cirurgiões plásticos, psicólogas, fisioterapeutas e nutricionistas. “Este é o diferencial para o paciente que tem seu caso revisado e analisado em detalhes, em todas as suas peculiaridades, dentro de um modelo de Tumor Board”, explica Frasson. Segundo o mastologista, o objetivo é oferecer para as pacientes todo atendimento necessário em um mesmo local, o que permite o diagnóstico mais ágil e preciso, especialmente nos casos de câncer de mama.

*Dados retirados do site do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.
Fonte: Anahp




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