Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018
10/05/2019

Dados do Ministério da Saúde apontam redução de 38% de casos de malária no Brasil, em 2019. A conquistou marca o Dia Mundial da Malária, lembrado no último dia 25. De janeiro a março deste ano, a pasta notificou 31.872 casos novos da doença. No mesmo período em 2018, foram registrados 51.076 casos de malária no país. Os dados foram apresentados pelo coordenador-geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária do Ministério da Saúde, Cassio Peterka, durante o IV Seminário Estadual Alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Malária, que acontece hoje, em Manaus (AM). Na ocasião, a pasta também lançou a campanha “Brasil Sem Malária”, com foco na região Amazônica, que concentra mais de 99% dos casos da doença.

A redução dos casos se deve, principalmente, à integração das ações de saúde rea izadas pelo Governo Federal em parceria com estados, municípios e a população contra a malária. Para 2019, entre os principais desafios, estão os de manter a continuidade das ações de vigilância da malária, melhorando a oportunidade no diagnóstico e tratamento, resposta rápida a surtos, mobilização social e orientação de prevenção da doença para a população, fortalecimento dos níveis locais, além de comprometimento de todos os envolvidos nas ações de prevenção da doença.

Para este ano, o Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tem intensificado as ações de integração da prevenção da malária com a atenção primária nos estados e municípios. Além disso, o ministério já realizou neste ano duas capacitações com profissionais de saúde com o objetivo de melhorar a metodologia de trabalho com foco na identificação dos focos de malária. Outra importante estratégia da pasta é a sensibilização da população, parte essencial desse processo. Por isso, o lançamento da campanha de comunicação, que neste ano, traz o slogan “Brasil Sem Malária”.

Para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor de malária no doente, a população precisa ficar atenta a algumas recomendações e cuidados, que serão informados, por meio de divulgação em TV, rádio, carro som, barco som, aeroportos, rodoviárias, internet e redes sociais. O público-alvo da campanha são as populações que vivem nas capitais dos nove estados que compõem a região Amazônica, além de regiões de mata, assentamentos rurais, garimpos, periferias e áreas indígenas.

Fonte: Anahp




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