Chefe da ONU adverte que “não há fim à vista” para o coronavírus
30/09/2020

O chefe da ONUAntonio Guterres, advertiu que “não há fim à vista” para o coronavírus após o mundo ter atingido 1 milhão de mortes pela doença nesta segunda-feira, 28.

O secretário-geral das Nações Unidas chamou o fato de “um marco agonizante”, advertindo que “não há fim à vista para a propagação do vírus, a perda de empregos, a interrupção da educação, a reviravolta em nossas vidas”.

Os Estados Unidos seguem sendo o país com mais mortes, tendo superado o patamar de 204.000 vítimas nesta semana. O Brasil vem logo atrás, com mais de 141.000 mortes pela covid-19, a doença causada pelo vírus.

“A dor foi multiplicada pela selvageria desta doença. Os riscos de infecção mantiveram as famílias separadas. E o processo de luto e celebração de uma vida muitas vezes se tornava impossível”, acrescentou o secretário em uma publicação feita em sua conta no Twitter.

Ainda assim, disse que a pandemia pode ser superada com uma liderança responsável, cooperação e ciência, além de cuidados como distanciamento social e uso de máscaras faciais. Ele disse que qualquer vacina deverá estar “disponível e acessível a todos”.

 

Após um longo tempo de exposição da humanidade à doença, que teve os primeiros registros feitos em Wuhan, na China, alguns lugares conseguiram desacelerar sua curva de contágio.

Ainda assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de vítimas fatais do coronavírus ainda pode dobrar, chegando a 2 milhões de mortes antes que se descubra uma vacina.

coronavírus ainda cresce de forma exponencial. Desde a primeira morte por covid-19, em 22 de janeiro na China, o mundo levou três meses para registrar 10.000 vítimas, o que só aconteceu em meados de março.

 

Depois, o número cresceu dez vezes em menos de um mês, e já em abril a marca chegava a 100.000 mortes. As 500.000 mortes vieram em junho, pouco mais de dois meses depois, até chegarmos ao 1 milhão neste mês de setembro.

O número de mortes vem conseguindo se manter relativamente constante apesar do crescimento do número de casos diários — que quase dobrou nos últimos meses, de cerca de 90.000 por dia em abril para mais de 240.000 recentemente.

A taxa de mortalidade menor se deve a avanços como a redução da ocupação dos leitos de UTI — no começo da crise, muita gente morreu por falta de hospital — e ao avanço da medicina no tratamento. Foram descobertas formas melhores de entubar e evitar crises respiratórias os pacientes, embora ainda não haja um remédio capaz de aniquilar o vírus como acontece com outras doenças.

Fonte: Exame




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