Cientistas descobrem maneira para prever e evitar reação grave da covid-19
16/10/2020

Pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, encontraram uma maneira de identificar pacientes de covid-19 que podem contrair um dos sintomas mais graves da doença, e que pode eventualmente levar à morte. Os cientistas descobriram que é possível prever, através de um exame de sangue, quais pacientes vão desenvolver o que é chamado de “tempestade de citocinas”.

O fenômeno é também conhecido como hipercitocinemia e é descrito como uma reação fisiológica que ocorre quando o sistema imunológico libera uma grande quantidade de citocinas sem o devido controle. As citocinas, que são moléculas sinalizadoras pró-inflamatórias, ajudam o corpo a combater infecções. Porém, quando a liberação é excessiva e descontrolada, há o risco de falência de órgãos.

Liderada pelos professores universitários Tim Wilkinson e Tristan Clark, a pesquisa mostrou que um exame de sangue direcionado para a análise de cinco citocinas em especial pode ajudar a prever quais pacientes correm o risco de desenvolver o sintoma mortal da estimulação excessiva dessas moléculas. Assim, é possível atuar em tratamentos que bloqueiam esta reação fisiológica.
 

O fenômeno é também conhecido como hipercitocinemia e é descrito como uma reação fisiológica que ocorre quando o sistema imunológico libera uma grande quantidade de citocinas sem o devido controle. As citocinas, que são moléculas sinalizadoras pró-inflamatórias, ajudam o corpo a combater infecções. Porém, quando a liberação é excessiva e descontrolada, há o risco de falência de órgãos.

Liderada pelos professores universitários Tim Wilkinson e Tristan Clark, a pesquisa mostrou que um exame de sangue direcionado para a análise de cinco citocinas em especial pode ajudar a prever quais pacientes correm o risco de desenvolver o sintoma mortal da estimulação excessiva dessas moléculas. Assim, é possível atuar em tratamentos que bloqueiam esta reação fisiológica.

 

O estudo foi publicado na revista científica Respiratory Research e conta com a análise de exames de sangue de 100 pacientes que testaram positivo para covid-19. Os pacientes foram admitidos no hospital da Universidade de Southampton entre os dias 20 de março e 29 de abril, período que marcou uma das primeiras fases da pandemia do novo coronavírus.

Vale lembrar, ainda, que diversos outros sintomas graves de covid-19 podem estar ligados ao tipo sanguíneo dos pacientes.

Os resultados mostram que níveis elevados de citocinas IL-6, IL-8, TNF e, principalmente, IL-1β e IL-33 no sangue dos pacientes na admissão estão associados com uma chance maior de que o paciente necessite de tratamentos em terapia intensiva, com o uso de ventilação artificial para que os pacientes não piorem suas condições de saúde.

As descobertas mais recentes vão ajudar os médicos não apenas a diagnosticarem de forma mais efetiva pacientes com o covid-19, mas também pessoas que contraíram outros vírus que podem causar essa tempestade de citocinas. Entre eles, destaque para o H5N1, o SARS-CoV-1 e o vírus Epstein-Barr.

Na prática, isso significa poder identificar com mais precisão quais as citocinas estão causando a hiperinflamação em cada paciente de covid-19 para que os médicos tratem cada paciente com tratamentos individuais e mais efetivos.

“Essas descobertas identificaram sinais inflamatórios importantes que ajudarão a orientar o desenvolvimento de estratégias de tratamento para esta nova doença”, afirmou Wilkinson.

Fonte: Exame




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