Análise mostra que vacina de Oxford com AstraZeneca faz o que promete
26/10/2020
Uma nova análise indica que a vacina desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford junto com a empresa farmacêutica AstraZeneca foi capaz de gerar uma resposta imunológica contra o novo coronavírus, causador da doença conhecida como covid-19. Ainda em fase de testes, a vacina é apontada por especialistas do mundo todo como uma das mais promissoras para combater a pandemia de SARS-CoV-2, que já tirou mais de 156 mil vidas no Brasil. Os primeiros dados sobre a sua eficácia e segurança em larga escala, com base em uma testagem que acontece nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Brasil, devem ser divulgados antes do final do ano. Mas uma análise independente de virologistas da Universidade de Bristol traz uma notícia positiva nesta semana.
 

O pesquisador responsável pela análise David Matthews afirmou que a vacina está fazendo tudo que era esperado, o que é positivo para o combate ao coronavírus. “Este é um estudo importante, pois podemos confirmar que as instruções genéticas que sustentam a vacina, que está sendo desenvolvida o mais rápido possível com segurança, são seguidas corretamente quando entram em uma célula humana. Até agora, a tecnologia não foi capaz de fornecer respostas com tanta clareza, mas agora sabemos que a vacina está fazendo tudo o que esperávamos e isso é apenas uma boa notícia em nossa luta contra a doença”, disse o pesquisador, em nota.

A vacina de Oxford com a AstraZeneca é baseada em uma versão modificada do adenovirus de chimpanzés, e visa evitar a replicação do vírus no organismo humano, de modo a evitar sintomas da covid-19 e reduzir o número de mortes causadas pela doença infecciosa.

 

O estudo ainda está em uma versão preliminar, chamada de preprint, mas é endossado por Sarah Gilbert, professora de vacinologia na Universidade de Oxford e uma das especialistas que lideram o desenvolvimento da vacina junto com a AstraZeneca.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, há cerca de 200 projetos de vacinas contra o novo coronavírus. No entanto, a entidade ainda não tem uma previsão de quando a pandemia irá acabar, especialmente agora que países da Europa passam por uma segunda onda de contágio.

 
Fonte: Exame




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