Desde de junho 214 pessoas foram diagnosticadas com mutações do coronavírus relacionadas ao vison. Foram encontradas quatro alterações diferentes na espícula de proteína spike, usada para o vírus se prender a células humanas e causar a infecção. Uma das mutações é a chamada “Cluster 5”, que é mais resistente aos anticorpos de pessoas que tiveram a covid-19 (Sars-CoV-2).
Entre as 12 pessoas infectadas com a variante mais perigosa do vírus, 11 delas eram da região da Jutlândia do Norte, no noroeste do país, e uma na Zelândia. “A melhor maneira de se livrar dessa variante é geralmente desacelerar a propagação da infecção”, segundo o relatório.
A agência dinamarquesa alerta que o vírus não é mais infeccioso do que a variante que causou a pandemia global de covid-19, mas ela pode prejudicar a eficácia das vacinas que estão em desenvolvimento no mundo. “Essa descoberta é preocupante, pois pode ter um impacto potencial no futuro efeito de uma futura vacina contra a covid-19 na infecção com esta e outras novas variantes do vison. Também pode representar um risco de comprometimento da imunidade após a infecção por covid-19”, de acordo com o relatório, que também alerta para o risco de reinfecções em razão das mutações.