Hospital Dona Helena usa tecnologia inédita no Brasil para tratar aneurisma cerebral
21/12/2020

O Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), foi pioneiro no país a utilizar uma nova tecnologia para tratamento minimamente invasivo dos aneurismas cerebrais. Uma paciente de 64 anos com diagnóstico de aneurisma cerebral envolvendo uma pequena artéria cerebral, foi tratada com a técnica de mini diversor de fluxo, utilizando o dispositivo Silk Vista Baby®, permitindo, assim, a manutenção do fluxo sanguíneo no cérebro e completa exclusão da lesão vascular. Esta nova tecnologia vem a somar no armamentário da neurorradiologia intervencionista, uma especialidade médica que utiliza abordagens minimamente invasivas para o tratamento de doenças vasculares do sistema nervoso central (SNC).

“Esta tecnologia permite o manejo de lesões complexas em vasos muito pequenos, aumentando significativamente a segurança da cirurgia e as taxas de cura lesional. Para se ter uma ideia, a artéria tratada nesta paciente possuía espessura de 2,0 a 2,5 mm e foi completamente reconstruída”, explica Pedro Magalhães, neurorradiologista que integra o Hospital Dona Helena, responsável pela cirurgia realizada na instituição catarinense.

De acordo com o profissional, os aneurismas cerebrais são dilatações, semelhantes a bolhas, que acometem as artérias que levam sangue para o cérebro. Em alguns casos, o aneurisma irá romper, provocando consequências devastadoras para o paciente. “Estas novas técnicas permitem que estas lesões sejam tratadas antes de qualquer ruptura, eliminando-se, assim, o risco de sangramento futuro. No caso da paciente tratada, obteve-se a cura imediata de uma lesão extremamente grave, possibilitando a alta hospitalar 24 horas após a cirurgia, com retorno imediato às atividades do dia a dia”, detalha o médico.

A equipe de neurorradiologia intervencionista do Hospital Dona Helena é formada pelos médicos Pedro Magalhães, Paulo Wille, Hamilton Appel e Rafael Menegatti. Os profissionais possuem ampla experiência no diagnóstico e tratamento de doenças, tais como aneurismas cerebrais, malformações arteriovenosas cerebrais e medulares, doença aterosclerótica (entupimento) das artérias do pescoço e do cérebro. Também se destacam nacionalmente no pioneirismo e experiência no tratamento de fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico.

Fonte: Anahp




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