As tecnologias que melhoraram em 2020, e as que precisam melhorar em 2021
06/01/2021

De videoconferências a apps fitness, a melhor tecnologia nos ajudou em um ano difícil. Mas ainda houve pontos baixos. (Glenn Harvey/The New York Times)

Para ser gentil, 2020 foi barra-pesada. Mais do que nunca, recorremos às tecnologias pessoais neste ano em busca de relaxamento, saúde e conexão com as pessoas com quem nos importamos.

Aplicativos de chat por vídeo, como o Webex e o Google Meet, tornaram-se ferramentas de trabalho cruciais. Depois do fechamento das academias, aplicativos de exercícios virtuais como o Peloton passaram a ser produtos de primeira necessidade. Bicicletas e patinetes elétricos, que já foram fonte de frustração, encontraram seu momento quando as pessoas buscaram alternativas ao transporte público e aos aplicativos de carona.

Ainda assim, muitas tecnologias nos decepcionaram.

Alguns dos aparelhos da Amazon, como a câmera de vigilância Ring, mostraram-se mais sinistros que úteis. Aplicativos de entrega com acréscimos secretos elevaram o preço dos pedidos. Os novos smartphones com a tela dobrável não passaram de um truque. O mesmo vale, ao menos por enquanto, para o 5G, a próxima geração de tecnologia celular que não cumpre a promessa de fornecer velocidades estonteantes.

Nos últimos anos, tenho revisado as tecnologias que melhoraram consideravelmente e as que ainda precisam de conserto. A seguir, os pontos altos e baixos de 2020.

Tecnologias que melhoraram

Videochamadas

‘Você consegue me ouvir agora?’

Antes da pandemia, muitas pessoas odiavam as reuniões por videochamada. A qualidade de áudio e vídeo geralmente era baixa e havia atraso. Além disso, muita gente não sabia como silenciar o próprio microfone quando estava falando.

Então, no início da pandemia, o aplicativo Zoom começou a aparecer nas manchetes, por razões positivas e negativas. Centenas de milhões de pessoas, desesperadas para manter o contato com amigos e colegas de trabalho, fizeram contas no serviço de videoconferência para virtualizar as reuniões de trabalho, as salas de aula, os happy hours e até as aulas de ioga. Porém, com a popularidade do Zoom, percebemos falhas na segurança que permitiram a invasão de reuniões privadas, entre outras falhas.

Mas algo positivo surgiu das falhas do Zoom: elas criaram uma demanda por alternativas mais robustas.

Ao longo do último ano, muitos aplicativos de videoconferência melhoraram significativamente. O Google fez atualizações significativas no Meet, permitindo conversas por vídeo com centenas de participantes; a Microsoft e a Cisco também atualizaram seus produtos, o Teams e o Webex. O Zoom, que ainda está sendo avaliado, corrigiu alguns dos problemas de segurança.

Nesse ritmo, muitos vamos continuar a usar aplicativos de videoconferência para executar muitas tarefas, mesmo depois que a vida voltar mais ou menos ao normal.

Fonte: Exame




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