Custo médico e hospitalar crescerá 13,4% em 2021
11/02/2021

A pandemia pressionará o custo médico e hospitalar em 2021. Mais da metade (54%) das empresas que comercializam planos de saúde em 10 países da América Latina (incluindo no Brasil) projetam um aumento nos custos, impulsionados pelo maior número de serviços diagnósticos, cuidados médicos e tratamento da Covid-19. Segundo as operadoras, a inflação médica projetada é de 13,4%, de acordo com o relatório MMB Health Trends da consultoria de saúde Mercer Marsh Benefícios.

As projeções da inflação médica (que é uma referência para estimativas de custo médicos e hospitalares) foram compiladas a partir de um levantamento global da consultoria em 59 países com 240 seguradoras que comercializam plano de saúde individual e empresarial na América Latina, América do Norte, Ásia, Pacífico, Europa, Oriente Médio e África. Quarenta participantes da pesquisa atuam em 10 países da América Latina, incluindo Brasil.

Além das variantes relacionadas à Covid-19, as projeções de custos das operadoras consideram outros fatores como os altos custos das doenças cardiovasculares, ocupacionais, tratamentos relacionados à saúde emocional, tabagismo, o envelhecimento da população e a frequência de uso dos procedimentos de saúde.

Operadoras apostam em Telemedicina para reduzir custo

Segundo o levantamento, para conter a escalada dos custos, 74% das operadoras passaram a oferecer serviços de Telemedicina com mais frequência logo após o início da pandemia, em 2020. Em 2019, antes da pandemia, somente 48% ofereciam os serviços de saúde à distância.

A maioria (66%) também incluiu na cobertura dos seus planos serviços de saúde preventiva. Outras 18% passaram a experimentar ou a desenvolver planos de medicina preventiva para os próximos 24 meses.





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