OMS faz alerta sobre impacto da “covid longa”
26/02/2021

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta nesta quinta-feira (25) sobre os impactos da chamada “covid longa”, afirmando que 1 em cada 10 pessoas que contraiu o vírus permaneceu doente após 12 semanas. 
 

Embora ainda não se saiba com grande exatidão qual a proporção de pacientes com covid-19 que apresentam sintomas no longo prazo, o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, afirmou que os números, até o momento, são altos o suficiente para que a “covid longa” seja encarada como uma prioridade pelas autoridades de saúde de todo o mundo. 
 
Kluge afirmou que esses pacientes sofrem consequências graves, não só de saúde, mas também econômicas, por causa dos efeitos duradouros da covid-19. Além disso, segundo ele, há uma “falta de compreensão” da situação. “O fardo é real e significativo”, disse ele. 

 Alguns estudos já publicados mostram que pessoas que sofrem com a “covid longa” apresentam sintomas como dores musculares, fadiga e falta de ar. Muitos não conseguem voltar ao trabalho e ter vida social, o que acaba também afetando a saúde mental. Há ainda casos em que a infecção danificou órgãos, como o coração, os pulmões e o pâncreas. 

Martin McKee, do Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, que também participou da entrevista coletiva desta quinta, afirmou que a probabilidade de que os sintomas duradouros surjam não está associada à gravidade da infecção original. Segundo ele, alguns pacientes que apresentaram sintomas iniciais muito leves ainda sofrem meses depois.

Fonte: Valor




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