Falha que atrasou produção de vacinas está resolvida, diz Fiocruz
09/03/2021

 

 
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou, nesta segunda-feira, que uma falha técnica na máquina de recravação (lacre de frascos) atrasou a produção de vacinas contra covid-19. A Fiocruz informou que o problema foi solucionado na semana passada e que vai anunciar, ainda hoje, o início da produção em grande escala com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. 

O problema é um dos motivos pelos quais a previsão de entrega da vacina de Oxford pela Fiocruz em março foi rebaixada de 15 milhões de doses para 3,8 milhões, conforme informado pelo Ministério da Saúde no último sábado. Revelado incialmente pelo jornal O Globo, o fato, inclusive, atrasou a entrega dos lotes de validação da produção para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

 
A falha interrompeu a linha de produção de vacinas. A perda de doses relacionadas ao problema não foi informada. Segundo a Fiocruz, está mantida a previsão de entrega de 100 milhões de doses produzidas no Brasil até julho. A instituição ainda prevê produzir outras 110 milhões de vacinas até o fim do ano. 

Até o momento, todas as vacinas da Fiocruz aplicadas no país pertenciam a lotes que foram importados prontos (4 milhões de doses). A instituição informou que espera, para os próximos dias, a confirmação de envio de mais 2 milhões de doses pelo consórcio de vacinas Covax, da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello está reunido nesta manhã e início de tarde com representantes da Fiocruz e com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que chefia o Fórum de Governadores. A expectativa é que essa comitiva preste esclarecimentos a jornalistas antes de uma visita técnica à Bio-Manguinhos, a fábrica de vacinas da Fiocruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro. 

De acordo com informações da Fiocruz, o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, também estará na comitiva. 
 

Ainda segundo a assessoria de imprensa da Fiocruz, a presidente da fundação, Nísia Trindade, não deve estar presencialmente no evento. Ela teve contato com representante da embaixada do Reino Unido, na semana passada, que testou positivo para covid-19. A presidente da Fiocruz vai fazer exame para saber se contraiu a doença. 
 

A fundação informou também que Nísia não foi vacinada contra covid-19 - ela tem 63 anos, e essa faixa etária ainda não foi contemplada no âmbito do Programa Nacional de Imunização (PNI), no processo de vacinação no Rio de Janeiro. No entanto, Nísia deve participar do encontro com o ministro hoje de forma virtual, informou a assessoria. 
 

Ontem, o Ministério da Saúde informou que Pazuello teria outro evento público no Rio hoje, acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Trata-se da inauguração do Centro de Referência Flores da Lapa, unidade de saúde voltada para o atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social. 

Fonte: Exame




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