Pela primeira vez, Brasil tem mais de 2 mil mortes por covid-19 em 24h
11/03/2021

O Brasil está no pior momento da pandemia de covid-19, e os números confirmam este panorama. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país teve, nesta quarta-feira, 10, um total de 2.286 mortes registradas nas últimas 24 horas. É a primeira vez desde o primeiro caso confirmado que o número de vítimas passa de 2.000. O total de óbitos é superior a 270.000.

 

Com isso, o país voltou a ser o que mais registrou mortes causadas pelo coronavírus no período de um dia em todo o mundo. O Brasil ficou nesta posição por várias semanas no meio do ano passado, mas com a queda da transmissão, os números foram diminuindo. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 1.503 confirmações, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

E não é só o número de mortes que está alto, a taxa de ocupação de leitos de UTI também é extremamente preocupante. Em 25 das 27 capitais, a capacidade de atendimento chegou ou está muito próxima ao limite, segundo boletim da Fiocruz divulgado na quarta-feira.

Somente em São Paulo, a taxa de ocupação de leitos de UTI no estado está em 83%, uma das mais altas já registradas. O número de solicitações de vagas em leitos de enfermaria e terapia intensiva bateu um recorde nesta quarta-feira: 2.690. Com isso, o governo paulista vai abrir mais 1.118 novos leitos até o fim do mês.

 

Os dados compilados pelo consórcio de imprensa também são de recorde. O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 2.349 vítimas e 80.955 testes reagentes para o coronavírus. O consórcio reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

O total de vidas perdidas para a covid-19 é de 270.917, e o número de casos é de 11.205.972. A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, está em 1.645. Há uma semana o país bate recorde nesta média diariamente.

 

Vacinados nos estados

A vacinação é apontada por especialistas em saúde e autoridades como a saída da crise sanitária. Mas o ritmo da aplicação ainda é muito lento.

Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, o total de brasileiros que receberam ao menos uma dose da vacina contra o coronavírus é 9.013.639. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 4,26% da população brasileira.

  • AC: 1ª dose - 27.711 (3,10%); 2ª dose - 5.977 (0,67%)
  • AL: 1ª dose - 91.174 (2,72%); 2ª dose - 37.227 (1,11%)
  • AM: 1ª dose - 318.535 (7,57%); 2ª dose - 92.905 (2,21%)
  • AP: 1ª dose - 29.821 (3,46%); 2ª dose - 3.472 (0,40%)
  • BA: 1ª dose - 593.330 (3,97%); 2ª dose - 214.332 (1,44%)
  • CE: 1ª dose - 382.323 (4,16%); 2ª dose - 145.927 (1,59%)
  • DF: 1ª dose - 159.477 (5,22%); 2ª dose - 63.201 (2,07%)
  • ES: 1ª dose - 156.199 (3,84%); 2ª dose - 45.470 (1,12%)
  • GO: 1ª dose - 270.147 (3,80%); 2ª dose - 67.546 (0,95%)
  • MA: 1ª dose - 205.604 (2,89%); 2ª dose - 73.381 (1,03%)
  • MG: 1ª dose - 730.709 (3,43%); 2ª dose - 347.841 (1,63%)
  • MS: 1ª dose - 137.127 (4,88%); 2ª dose - 66.456 (2,37%)
  • MT: 1ª dose - 99.457 (2,82%); 2ª dose - 44.045 (1,25%)
  • PA: 1ª dose - 229.122 (2,64%); 2ª dose - 72.422 (0,83%)
  • PB: 1ª dose - 157.102 (3,89%); 2ª dose - 53.509 (1,32%)
  • PE: 1ª dose - 402.826 (4,19%); 2ª dose - 151.061 (1,57%)
  • PI: 1ª dose - 98.989 (3,02%) ; 2ª dose - 29.794 (0,91%)
  • PR: 1ª dose - 438.661 (3,81%); 2ª dose - 142.883 (1,24%)
  • RJ: 1ª dose - 697.060 (4,01%); 2ª dose - 188.941 (1,09%)
  • RN: 1ª dose - 127.582 (3,61%); 2ª dose - 44.080 (1,25%)
  • RO: 1ª dose - 51.585(2,87%); 2ª dose - 14.202 (0,79%)
  • RR: 1ª dose - 24.766 (3,92%); 2ª dose - 11.545 (1,83%)
  • RS: 1ª dose - 565.284 (4,95%); 2ª dose - 157.480 (1,38%)
  • SC: 1ª dose - 267.902 (3,69%); 2ª dose - 81.351 (1,12%)
  • SE: 1ª dose - 83.822 (3,61%); 2ª dose - 30.724 (1,32%)
  • SP: 1ª dose - 2.614.295 (5,65%); 2ª dose - 965.017 (2,08%)
  • TO: 1ª dose - 52.984 (3,33%); 2ª dose - 15.366 (0,97%)
Fonte: Exame




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