Depois da covid-19, BioNTech planeja criar vacina contra o câncer
29/03/2021

BioNTech é uma das principais companhias envolvidas no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. Ao lado da gigante farmacêutica Pfizer, a companhia desenvolveu um imunizante que já está sendo utilizado no combate à covid-19. O sucesso neste projeto – que precisou ser executado com urgência – anima os fundadores, que já pensam em criar uma vacina contra o câncer.

 

Ao lado da Pfizer, a companhia alemã se tornou a primeira a desenvolver uma vacina contra a covid-19 aprovada para uso em diferentes países. O imunizante, chamado de mRNA BioNTech, levou 11 meses para ficar pronto contando desde as primeiras pesquisas até os últimos testes clínicos realizados, além do aguardo para a aprovação de órgãos de saúde de cada país.

O plano da BioNTech em relação ao cãncer não é novo. Este, aliás, sempre foi um dos objetivos da companhia com sede na cidade de Mainz. E engana-se quem pensa que a pandemia do coronavírus atrasou as ambições. Pelo contrário. Justamente pelo desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19 é que a BioNTech avançou em sua tentativa de erradicar o câncer.

 

Isso porque as vacinas produzidas pela BioNTech em conjunto com a Pfizer utilizam o RNA mensageiro – ou mRNA – para transportar as proteínas que combatem o vírus Sars-CoV-2 pelo corpo humano. Este mesmo princípio científico poderia ser utilizado no combate aos tumores cancerígenos. “Temos várias vacinas contra o câncer com base em mRNA”, disse Ozlem Tureci, cofundadora e diretora médica da BioNTech.

Mas ainda não há previsão de quando essa vacina poderá estar disponível. “Isso é muito difícil de prever”, afirma Tureci. “Mas esperamos que dentro de apenas alguns anos também tenhamos nossas vacinas contra o câncer e possamos oferecê-las às pessoas”, disse, conforme reportado pela Associated Press.

A BioNTech não é a única empresa envolvida no combate à covid-19 que planeja criar soluções para erradicar o câncer. A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca está na lista. A empresa investiu mais de 6 bilhões de dólares na compra de direitos globais para explorar uma tecnologia que pode revolucionar a forma como os tumores são tratados. A ideia é reduzir os danos causados pela quimioterapia.

 

Fonte: Exame




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