Farmacêuticas ganham destaque em ranking das 50 empresas mais inovadoras
15/04/2021
Ao escrever a palavra crise em mandarim, usa-se dois caracteres. Um representa perigo e o outro representa oportunidade. E, apesar das polêmicas sobre o entendimento linguístico de tal tradução, os dois termos, que se unificam em novo sentido, dão uma noção do que passaram as principais companhias globais no último ano. É o que mostra o ranking de 50 empresas eleitas pelo Boston Consulting Group (BCG) como as mais inovadoras do mundo, divulgado nesta quinta-feira (15).
 

A lista, como sempre, é encabeçada pelas gigantes da tecnologia: Apple, Alphabet – que comanda o Google –, Amazon e Microsoft. Mas há algo novo sobre sol. O destaque vai para as farmacêuticas, que se estabeleceram no momento atual como companhias imprescindíveis para desatolar a economia global e retirá-la dos encalços da pandemia.

Basta notar que no ano passado tais empresas não estavam na lista e agora estão bem colocadas. Da Pfizer, na posição 10, assim como a Merck & Co. em 35º lugar. Também a Abbott Labs, líder nos kits de teste para Covid-19, na posição 29 da lista pela primeira vez. Moderna, Roche, Astrazeneca e Bayer, em ordem 42º, 48º, 49º e 50º .

"Houve pouca mudança nas classificações das dez maiores inovadora. Apple e Google, mantém as duas primeiras posições. No entanto, é importante destacar os elementos compromisso e prontidão. Comece com Pfizer (10º). O compromisso e a prontidão ajudaram a Pfizer, em parceria com a BioNTech, não apenas a reduzir o tempo de inovação de uma vacina Covid-19 de uma década ou mais para menos de um ano, mas também a aumentar a capacidade de produção para entregar as vacinas tão necessárias para o mundo. Isso vale para as outras farmacêuticas que estão no ranking", afirma o BCG.

Destaca-se também as varejistas (Amazon e Alibaba), fabricantes de roupas e alimentos que estraram para a lista ou melhoram de posição. Ao exemplo de Coca-Cola, P&G e PepsiCo, que não estava presente no último ano.

No entanto, as brasileiras continuam longe da lista. Entre os motivos, destaca o BCG, está a falta de players que foquem no mercado global. "O Brasil tem campeões locais, mas nenhuma empresa que tenha o globo como mercado-alvo. Só agora estamos vendo lentamente unicórnios recém-nascidos se internacionalizam. Há potencial para uma empresa aparecer no relatório dos próximo 5 anos".

Fonte: Exame




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