A lista, como sempre, é encabeçada pelas gigantes da tecnologia: Apple, Alphabet – que comanda o Google –, Amazon e Microsoft. Mas há algo novo sobre sol. O destaque vai para as farmacêuticas, que se estabeleceram no momento atual como companhias imprescindíveis para desatolar a economia global e retirá-la dos encalços da pandemia.
Basta notar que no ano passado tais empresas não estavam na lista e agora estão bem colocadas. Da Pfizer, na posição 10, assim como a Merck & Co. em 35º lugar. Também a Abbott Labs, líder nos kits de teste para Covid-19, na posição 29 da lista pela primeira vez. Moderna, Roche, Astrazeneca e Bayer, em ordem 42º, 48º, 49º e 50º .
"Houve pouca mudança nas classificações das dez maiores inovadora. Apple e Google, mantém as duas primeiras posições. No entanto, é importante destacar os elementos compromisso e prontidão. Comece com Pfizer (10º). O compromisso e a prontidão ajudaram a Pfizer, em parceria com a BioNTech, não apenas a reduzir o tempo de inovação de uma vacina Covid-19 de uma década ou mais para menos de um ano, mas também a aumentar a capacidade de produção para entregar as vacinas tão necessárias para o mundo. Isso vale para as outras farmacêuticas que estão no ranking", afirma o BCG.
Destaca-se também as varejistas (Amazon e Alibaba), fabricantes de roupas e alimentos que estraram para a lista ou melhoram de posição. Ao exemplo de Coca-Cola, P&G e PepsiCo, que não estava presente no último ano.
No entanto, as brasileiras continuam longe da lista. Entre os motivos, destaca o BCG, está a falta de players que foquem no mercado global. "O Brasil tem campeões locais, mas nenhuma empresa que tenha o globo como mercado-alvo. Só agora estamos vendo lentamente unicórnios recém-nascidos se internacionalizam. Há potencial para uma empresa aparecer no relatório dos próximo 5 anos".