Brasileiros estão mais satisfeitos com os planos de saúde, aponta pesquisa
22/07/2021

Plano de saúde é um dos itens mais desejados pelos brasileiros há muitos anos, conforme mostra um estudo da Vox Populi realizado a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Afinal, para a maioria da população, ter plano de saúde é sinônimo de segurança, conforto, tranquilidade e bom atendimento.

Em 2021, um dado desse levantamento chamou a atenção: a satisfação com o plano de saúde alcançou o melhor índice positivo (84%) da série histórica. Os índices de recomendação e de intenção de continuar com o plano também atingem neste ano o melhor desempenho desde 2015, quando a pergunta sobre a intenção de continuar no plano atual foi incluída na pesquisa, com 86% e 90%, respectivamente.

 

Plano de saúde tornou-se ainda mais valioso na pandemia

Para os autores da pesquisa da Vox Populi, a maior satisfação com o plano de saúde pode ser explicada em parte pelo momento que o mundo está passando.

“A taxa vem em linha com outros números da pesquisa e reforça que o brasileiro passou a valorizar ainda mais o plano de saúde em meio à pandemia de coronavírus. O levantamento foi feito em oito capitais metropolitanas e o maior índice foi encontrado na região de Manaus, que sentiu fortes impactos da crise atual”, avalia o superintendente executivo do IESSJosé Cechin.

O diretor-gerente da Bradesco SaúdeFlavio Bitter, concorda que esse contexto influenciou a forma como as pessoas estão encarando os serviços de saúde. “Com a pandemia, as empresas, assim como as famílias, estão mais atentas à gestão de seus riscos e ao planejamento para o futuro. As pessoas querem se sentir mais seguras, mais acolhidas, muitos viveram a perda ou a doença de seus entes queridos. Os impactos da pandemia no dia a dia das famílias proporcionaram uma reflexão sobre a importância dos cuidados com a saúde e consequentemente dos planos de saúde, que são a garantia de uma assistência médica mais imediata e de qualidade”, explica.

Procura por planos também aumentou

O último levantamento realizado pelo IESS mostra que os planos médico-hospitalares registraram aumento de 1,33 milhão de novos beneficiários, um aumento de 2,9% em 12 meses. Hoje, os beneficiários já somam mais de 48 milhões. Esse crescimento foi percebido inclusive no faturamento do Bradesco Saúde e da Mediservice, outra empresa de planos de saúde do grupo Bradesco. “No primeiro trimestre de 2021, Bradesco Saúde e Mediservice apresentaram, em conjunto, faturamento superior a R$ 6,97 bilhões, crescimento de 4,91% em relação ao mesmo período do ano anterior”, informa Flavio Bitter.

Para o diretor-geral da Bradesco Saúde, os dados reforçam que o brasileiro tem se preocupado com a saúde em tempos de pandemia e buscado contar com um plano privado de assistência, mesmo frente aos desafios impostos pelo atual momento de crise sanitária e econômica.

Preocupação com o usuário e inovação em atendimento

A pesquisa da Vox Populi mostra que as principais razões para estar satisfeito com o plano de saúde estão relacionadas ao atendimento da equipe técnica e a qualidade dos médicos. Mesmo com os problemas gerados pela pandemia, como aumento da procura de leitos nos hospitais, as vantagens de ter um plano de saúde se destacaram entre 2020 e 2021.

Atentas à situação, as empresas de saúde suplementar buscaram estratégias para oferecer maior agilidade no atendimento, melhorando a experiência do usuário. “O relacionamento com o cliente se fortaleceu com as transformações vividas desde o início da pandemia do coronavírus. O consumidor está cada vez mais criterioso, exigindo excelência no atendimento, além de trazer questões mais abrangentes sobre tecnologia e multicanalidade”, informa o diretor-gerente da Bradesco Saúde.

Nesse sentido, a tecnologia é a principal aliada para que essas empresas inovem no atendimento. Em 2020, a Unimed lançou e atualizou o aplicativo Unimed SP Clientes, já disponível para usuários de diversas unidades e que reúne informações como rede credenciada, extrato de utilização, autorizações de guia e carência. Em algumas cidades, é possível inclusive agendar consultas pelo aplicativo, tornando todo o processo ainda mais prático.

Já a Bradesco Saúde lançou a plataforma Saúde Digital, de telemedicina, que permite agendamento e consultas para casos de baixa complexidade e de sintomas da Covid-19 pelo aplicativo da empresa. Já na plataforma via web, é possível consultar a lista de referenciados, receber prescrição de medicamentos, pedido para exames, atestado e encaminhamento para outros serviços de saúde, tudo em formato digital na área exclusiva do cliente.

“Desde o lançamento da plataforma Saúde Digital, há um ano, a Bradesco Saúde já realizou mais de 300 mil atendimentos online, em diversas especialidades médicas, com 90% de índice de satisfação e 92% de resolutividade nos atendimentos a distância. Esses resultados são frutos da prática do modelo de Atenção Primária à Saúde, que tem como premissa o cuidado integrado da saúde, centralizado na figura do médico de família, e que a seguradora já utiliza em seus programas assistenciais há muitos anos”, conta Flavio Bitter.

Empresas devem se adequar à necessidade do beneficiário

Atendimento de qualidade, cobertura do plano de saúde e rapidez na marcação de consultas foram as principais razões pela satisfação com o plano de saúde listadas pelos beneficiários. Portanto, investir nos canais de comunicação, inovando em tecnologia principalmente durante a pandemia, foi uma das estratégias para que as empresas de saúde suplementar continuassem crescendo com qualidade. “A consolidação dos avanços tecnológicos no atendimento aos beneficiários proporciona um aprimoramento no cuidado integral à saúde e, certamente, é um dos legados da pandemia, sempre alinhados com os órgãos competentes na sua regulamentação. A companhia está sempre atenta a todas as possibilidades de serviços e assistências para oferecer o que existe de melhor para os beneficiários”, acrescenta o diretor-geral.

Apesar disso, vale destacar que outras empresas do ramo tiveram prejuízos ou queda nos lucros durante a pandemia, principalmente por causa dos gastos com internação por covid-19. A Agência Nacional de Saúde (ANS) publica mensalmente o Boletim Covid-19, no qual mostra dados de receitas e despesas das operadoras e os números mostram que serviços como consultas em pronto-socorro que não geraram internações continuam abaixo do observado antes do início da pandemia. O motivo provável é que muitos beneficiários estão evitando buscar consultas e tratamentos que podem ser adiados. Assim, os planos de saúde devem estar preparados para manter o bom atendimento caso haja um boom na utilização dos serviços em 2022.





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