Estudo aponta que monitorar a saúde de pacientes reduz em até 35% frequência em emergências
10/09/2021

O monitoramento de pacientes cresceu na pandemia, mas já vinha sendo utilizado por empresas e operadoras de saúde como estratégia para evitar agravamento de doenças e reduzir o número de internações hospitalares. Para entender melhor o impacto desse controle no sistema de saúde, a AsQ monitorou um grupo de 5000 pessoas ao longo de um ano. Durante este período, médicos e enfermeiros fizeram 41.120  ligações telefônicas de acompanhamento e 11.953 visitas para atendimento presencial dessas pessoas. O resultado do estudo comprovou que todos saem ganhando quando a saúde é monitorada de forma constante. Houve redução de 35% na frequência a emergências e queda de 52% nas admissões hospitalares entre os pacientes acompanhados. 

"O gerenciamento propicia uma atenção diferenciada para tratar a especificidade de cada caso por uma equipe profissional qualificada com apoio de uma rede de atenção à saúde”, diz Daniela Parizotto, gerente de Atenção Integral à Saúde da Asq. 

O monitoramento também estimula que os pacientes sigam os tratamentos indicados. A não adesão às prescrições médicas é um problema grave no País. Segundo estudo do Ministério da Saúde, o número de indivíduos com doenças crônicas que não seguem pelo menos 80% das recomendações médicas à risca varia bastante (entre 15% e 93%, a depender do tipo do problema enfrentado). Na média, os dados mostram que metade dos pacientes não faz o tratamento conforme o indicado. 

Comum tanto no setor público quanto no privado, a não adesão aos tratamentos gera problemas de saúde para os pacientes e sobrecarrega o sistema. 





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