Esse resultado é devido a uma combinação de aquisições recentes que estão em fase de integração, maior volume de casos de ômicron, cujo tíquete médio dos atendimentos é menor, e ao aumento da taxa de juros que impacta a linha de lucro.
“As aquisições e o aumento de casos de Covid-19 no período de festas podem pressionar o ticket médio e a margem Ebitda. Esperamos que o alto endividamento líquido de R$ 15, 7 bilhões ao final do quarto trimestre de 2021, considerando arrendamentos, combinado com o aumento das taxas de juros continuem a impactar o lucro líquido”, informa relatório da XP.
O grupo hospitalar divulga seus resultados trimestrais na quinta-feira, após o fechamento do mercado, e realiza teleconferência na sexta-feira.
Segundo projeção média dos bancos, a margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) deve cair 4,1 pontos percentuais para 24,1%. Já o Ebitda deve ficar estável em R$ 1,3 bilhão.
A receita líquida esperada é de R$ 5,3 bilhões, crescimento de 13% sobre o primeiro trimestre de 2021. Segundo o Citi, essa alta da receita foi impulsionada por aumento de leitos e de atendimentos de oncologia.