Hospital Nipo-Brasileiro investe em novas tecnologias de diagnóstico por imagem
11/01/2023

Ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem que não possui radiação e permite a captação de imagens detalhadas e tridimensionais de forma não invasiva. Desempenhando um papel decisivo na hora de detectar, diagnosticar e monitorar o tratamento de doenças, esse exame permite ao médico especialista visualizar os vários tipos de tecido e estruturas do corpo humano.

Contando hoje com uma completa e sofisticada estrutura de diagnóstico por imagem, integrada por dois modernos aparelhos de ressonância magnética já em plena operação e um terceiro a ser instalado em 2023, o Hospital Nipo-Brasileiro continua investindo cada vez mais em novas tecnologias, visando oferecer uma melhor qualidade e conforto a seus pacientes.

Dra. Kiyomi Uezumi, médica radiologista do Hospital Nipo-Brasileiro explica que a diferença em relação aos outros métodos diagnósticos está no fato de fazer imagens sem utilizar radiação ionizantes, permitindo o uso em gestantes; ter uma capacidade maior de diferenciação entre tecidos, mesmo sem o uso do contraste e, com o uso do mesmo, permitir, além do estudo da forma, fazer em alguns casos uma avaliação da função.

Segundo ela, a ressonância magnética é capaz de detectar inflamações, cistos, sangramentos, tumores, doenças da coluna, lesões de ligamentos, músculos, tendões, Acidente Vascular Cerebral ( AVC) já aos 30 minutos dos sintomas, infartos do miocárdio e avaliar a função cardíaca, bem como outras anormalidades, ajudando o médico a realizar o diagnóstico mais preciso e tomar condutas mais apropriadas.

Tecnicamente, segundo ela, esse equipamento é constituído por um magneto ou imã gigante em forma de tubo, com um túnel em seu interior, que é aberto nas extremidades, com iluminação e ventilação naturais, através do qual o paciente entra deitado sobre uma maca com tampo móvel, de forma que a região do corpo a ser estudada, permaneça no centro do magneto.

Operação
Dra. Kiyomi Uezumi explica que durante esse exame, o paciente é submetido a um campo magnético no qual se aplicam ondas de rádiofrequência semelhantes àquelas transmitidas pelas rádios FM, que agem sobre as moléculas do corpo, em especial, o hidrogênio, que é o componente primordial da molécula de água, que constitui cerca de 69% do nosso peso corporal, e responsável pela formação das imagens.

E, como consequência, essa combinação de ondas de radiofrequência e campo magnético produzem alterações sobre o organismo de forma totalmente indolor, imediata e reversível e, nesse processo de retorno, emitem um sinal que é transformado em imagem por computação.

O novo equipamento que será instalado até meados de 2023 pelo Hospital Nipo-Brasileiro, com tecnologia Siemens, tem abertura ( bore) de 70cm e potência de 3,0 Tesla, permitirá o atendimento de pacientes com peso máximo de 240 quilos e circunferência abdominal máxima de 210 cm. Os equipamentos de bore 60 hoje em operação na maioria dos hospitais, , suportam o atendimento de pacientes com cerca de 150 quilos e circunferência abdominal de até 180 cm.

Contribuindo decisivamente para um maior conforto e comodidade dos pacientes, a aquisição de modernos softwares permitirá também encurtar os tempos dos exames, sem prejuízo da qualidade, reduzindo o tempo em pelo menos 30% ou, em alguns casos, em 50%, com tempos de 15 a 30 minutos por segmento estudado.

A abertura maior do magneto oferece também mais conforto e menor sensação de enclausuramento do paciente.

Performance
Enquanto se aguarda a instalação do novo e sofisticado equipamento, os pacientes do Hospital Nipo-Brasileiro contam atualmente com um equipamento de alta performance e também de tecnologia Siemens, de potência 1,5 tesla e abertura de 70 cm, que permite, por exemplo, exames de abdome e tórax, bem como do coração, sem a necessidade de permanecer em apnéia, graças a sensores que conseguem selecionar as imagens adquiridas no mesmo grau de inspiração: “ nos exames de coração, como são sincronizados com o eletrocardiograma, já podem selecionar as aquisições nos mesmos momentos dos batimentos cardíacos” – esclarece ela.

Graças a sua alta performance, esse equipamento consegue fazer avaliação da circulação em determinado órgão, podendo prever se uma massa tem maior possibilidade de ser maligna ou benigna, e nos casos de estudos de AVC e infartos, ver se o tecido comprometido tem como ser tratado para ser revitalizado e não ter ou, pelo menos, reduzir as sequelas.

Dra. Kiyomi Uezumi acrescenta que para um conforto ainda maior do paciente, esse aparelho disponibiliza fones de ouvido para que ele ouça música ao invés do barulho gerado pelo próprio equipamento, bem como acoplar uma câmera nos exames de crânio de crianças, para que se vejam imagens de vídeo durante o mesmo.

Para pacientes oncológicos, neurológicos ou de mobilidade reduzida e com necessidade de exames em segmentos diversos, esse equipamento permite que se examine segmentos diversos do corpo sem necessidade de grande movimentação do paciente.

Dra. Kiyomi Uezumi antecipa que o novo aparelho de 3,0 tesla prevê um tempo de instalação, levantamento do campo magnético e calibração de 45 dias. Após instalado e calibrado, será necessário ainda um treinamento de pessoal, testes de protocolos com adequações, que demandarão ainda pelo menos 15 dias em alguns casos e prevendo um início de funcionamento para setembro de 2023: “ além de todas as facilidades já disponíveis no outro equipamento de alta performance em operação, o novo equipamento a ser instalado em 2023, por ter um campo um campo magnético mais potente, deve acrescentar outras aplicações clínicas, além de melhorar ainda mais a qualidade de imagem e reduzir o tempo de exame, especialmente nos casos de execução mais complexos” – finaliza ela.

Fonte: Anahp




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