Einstein indica cirurgia como abordagem inicial para pacientes com câncer de pâncreas operável
24/02/2023

A maioria dos pacientes com câncer de pâncreas tem a doença diagnosticada em estágio avançado, o que dificulta o tratamento e, consequentemente, a cura. Atualmente, o tumor é a sétima principal causa de mortalidade relacionada a cânceres no mundo, de acordo com a IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer). O cenário preocupa e tem gerado debate para definir a melhor estratégia para a realização do tratamento oncológico dessas pessoas.

Com isso em mente, médicos e pesquisadores do Einstein realizaram uma revisão sistemática da literatura e uma metanálise de estudos randomizados e ensaios controlados. Eles compararam casos de pacientes que receberam quimioterapia ou quimiorradiação (combinação de quimioterapia e radioterapia) feitas antes da cirurgia para tentar reduzir o tamanho do tumor com casos de pacientes que passaram por uma cirurgia inicial seguida de tratamento quimioterápico.

De 3.229 resumos, 6 ensaios clínicos randomizados foram considerados elegíveis, inclusive, por sua qualidade metodológica, todos publicados após 2015, com um tamanho de amostra combinado de 805 pacientes com câncer de pâncreas ressecável — ou seja, que podem ser operados.

 





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