Os avanços tecnológicos e a transformação digital provocaram mudanças significativas na indústria da saúde nos últimos anos e passou a ser um imperativo estratégico para empresas do setor. Muito além da tecnologia, é preciso repensar de forma holística os modelos de negócios e a jornada do usuário no acesso à saúde.
Em 2019, foi fundada a healthtech Doutor ao Vivo, com a proposta de ser uma nova forma de entregar cuidado em saúde. Exatamente um ano antes do surgimento da pandemia de Covid-19, a empresa já trabalhava na construção da sua plataforma de telemedicina repensando a ampliação dos canais de atendimento em saúde.
De acordo com Mauren Ginaldo Souza, CEO e cofundador do Doutor ao Vivo, com mais de 3 anos de operação no modelo B2B, o alcance do uso da plataforma é bastante significativo: foram realizadas mais de 1 milhão de teleconsultas por mais de 7 mil profissionais de saúde, beneficiando cerca de 600 mil pacientes, localizados em mais de 3 mil cidades no Brasil e em 75 países.
“O Doutor ao Vivo chegou em cidades onde não tinham médicos disponíveis, e em 1/3 dos países do mundo pessoas receberam cuidado através da nossa solução”, enfatiza.
Plataforma SAAS
O Doutor ao Vivo licencia uma plataforma no modelo SaaS white-label para profissionais, clínicas, hospitais, cartões, operadoras e instituições de saúde realizarem a telemedicina de forma prática, humanizada e segura, atendendo todas as verticais da indústria da saúde.
“Fornecemos uma solução completa com agendamento online, fila virtual, triagem, notificações e prontuário do paciente. Com portais personalizados, gestores, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm experiências humanizadas e diferenciadas dentro da solução”, diz.
Modelo HAAS
Seguindo as transformações e evoluções de mercado em um mundo pós-pandemia, o Doutor ao Vivo evoluiu o seu modelo de negócios de SaaS (Software as a Service) para HaaS (Healthcare as a Service), fornecendo saúde digital de forma modular e sob demanda, possibilitando que serviços de saúde possam ser compartilhados através da tecnologia, reduzindo custos, evitando escassez e desperdício.
“O Brasil é um país de dimensões continentais, com inequidade de distribuição médica e graves problemas de infraestrutura. Precisamos prover soluções de saúde utilizando tecnologia e inovação, explorar o digital e fornecer cuidados aos pacientes quando e onde estiverem”, complementa.
Além da tecnologia que já era fornecida para telemedicina, a empresa passou a ofertar fila virtual de atendimento 24/7, consultas com especialistas, programas de promoção à saúde, dentre outros produtos, com equipe e operação próprias.
“Com a fila virtual da nossa plataforma, o profissional consegue visualizar um painel multiempresas e atender pacientes de diversas origens de forma humanizada e segura. Do outro lado, possibilitamos que o paciente tenha uma experiência white-label. Esses processos reduzem a ociosidade das equipes e ampliam o alcance do atendimento”, explica.
Ainda segundo Mauren Ginaldo Souza, a startup continuará avançando com esse modelo: “Ancorados por nossa tecnologia, queremos cada vez mais ampliar a oferta de serviços em nosso portfólio e fortalecer o modelo HaaS no mercado”.