Silicone reconquista setor da cirurgia plástica
Valor Econômico
12/03/2013

Silicone reconquista setor da cirurgia plástica

Por Andrea Petersen | De São Paulo

Pouco mais de seis anos depois que a FDA, a agência reguladora do setor de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, suspendeu a proibição do uso de implantes de seios de silicone em cirurgias plásticas, as próteses estão voltando a conquistar o mercado.

Em 2012, 72% das cirurgias para o aumento de seios nos EUA usaram próteses de silicone e 28% usaram implantes de solução salina. Em 2006, ano que a proibição foi suspensa, apenas 19% das cirurgias usaram silicone, de acordo com novas estatísticas divulgadas pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, um grupo de mais de 2.600 cirurgiões plásticos.

Cirurgiões e pacientes dizem que os implantes de silicone se parecem mais aos seios naturais. Mas a FDA proibiu seu uso em cirurgias estéticas em 1992, após denúncias de que as próteses se rompiam - e em meio a temores de que poderiam causar problemas de saúde, incluindo doenças do tecido conjuntivo, como artrite reumatoide. Essas complicações nunca foram confirmadas e quando a FDA suspendeu a proibição, afirmou que os implantes de silicone são "seguros e eficazes".

Ainda assim, em um relatório de 2011, a FDA observou que cerca de 20% dos pacientes que recebem implantes de silicone para aumentar os seios precisarão removê-los dentro de 10 anos. Entre complicações potenciais está o risco de as próteses causarem infecção, cicatrizes e um endurecimento da área ao redor do implante chamado de contratura capsular.

Nos últimos anos, foram feitos avanços na tecnologia de implantes de silicone. Em fevereiro, a FDA aprovou uma nova prótese "de forma estável" produzida pela Allergan Inc. que, segundo cirurgiões, tem um formato mais natural.

 

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