É da pequena Russas, no interior do Ceará, que vai sair energia suficiente para o funcionamento de todos os 79 hospitais da Rede D’Or – e até daqueles que ainda estão no papel.
A Rede D’Or firmou com a chinesa CGN o maior contrato de autoprodução de energia solar do setor de saúde no país. O Complexo Solar da Lagoinha, com inauguração marcada para essa quinta-feira, terá capacidade total instalada de 165 megawatts.
Há cinco anos a D’Or começou a migrar do mercado cativo para o mercado livre de energia, o que dá uma economia média de 25% a 35% nessa linha de despesa. No consórcio com a CGN na Lagoinha, a mudança não é tão mais de custo, mas de previsibilidade e garantia de abastecimento. “Numa atividade vital como a hospitalar, essa garantia de fornecimento é de suma importância”, comenta o diretor financeiro da Rede D’Or, Otávio Lazcano.
Na área de 304 hectares em Russas são mais de 337 mil painéis solares. A energia renovável entra no escopo de compromissos ambientais da Rede D’Or, cujas metas incluem redução de emissão de gases de efeito estuda em 36% até 2030.