No dia 4 de julho, mais de 2 mil profissionais da saúde participaram do evento realizado no hotel Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Organizado pela Rede Américas, a segunda maior rede de hospitais privados do Brasil, em parceria com o Instituto Américas, o simpósio contou com 140 patrocinadores e o apoio de 20 sociedades médicas. O encontro promoveu debates sobre os mais recentes avanços no tratamento do câncer, com foco na integração de diferentes especialidades e na melhoria da qualidade do cuidado ao paciente.
O evento ofereceu uma programação robusta. Nove salas simultâneas de atividades científicas abordaram temas como diagnóstico precoce, terapias-alvo, cuidados paliativos, manejo da dor, qualidade de vida e o papel da equipe multiprofissional. Entre os palestrantes, destacaram-se nomes de instituições renomadas, como Florian Lordick, da Universidade de Leipzig, na Alemanha, e Ana Paula Reffineti, do MD Anderson Cancer Center, nos Estados Unidos — considerado o principal centro de tratamento e pesquisa oncológica do mundo.
Um dos momentos mais aguardados foi a apresentação dos resultados do estudo clínico NSABP B-51. Publicado recentemente no New England Journal of Medicine, o estudo trouxe novas perspectivas sobre a necessidade de radioterapia em pacientes com câncer de mama. Esse tema gerou discussões relevantes para a prática clínica.
Para Gustavo Fernandes, vice-presidente de Oncologia da Rede Américas, o simpósio reafirma o compromisso da instituição com a excelência no cuidado oncológico e a disseminação de boas práticas. Ele destacou: “Este evento se consolidou como um espaço essencial para a atualização científica e a colaboração entre especialidades. Foi inspirador ver nove salas simultâneas de atividades, fomentando discussões que certamente impactarão o cuidado com nossos pacientes. A Rede Américas segue comprometida em promover a excelência no tratamento oncológico no Brasil”.