Único hospital filantrópico do Nordeste entre os 40 melhores do país, segundo o ranking 2025 da revista Newsweek, o Santa Izabel impulsiona avanços em diferentes áreas da medicina e se destaca ao aliar excelência profissional e tecnológica a uma cultura de empatia e acolhimento individualizado
O Hospital Santa Izabel (HSI) comemora nesta quarta-feira (30 de julho) 132 anos de história no bairro de Nazaré, centro de Salvador, onde presta assistência segura, qualificada e resolutiva à população. A data será marcada por uma celebração inter-religiosa, às 8h30, na capela do próprio hospital, simbolizando o compromisso renovado com a vida, a ciência e o cuidado.
Marcada por pioneirismos e forte atuação na área de ensino, a trajetória do hospital atravessa gerações sem perder de vista sua vocação original: cuidar bem das pessoas. Ela remonta à momentos fundamentais da medicina no estado, como a primeira transfusão de sangue realizada na Bahia e a fundação da Liga Bahiana Contra o Câncer, e a contribuição na formação de gerações de excelentes médicos especialistas.
Ao longo das duas últimas décadas, o modo de cuidar dos pacientes mudou de forma acentuada, e o Santa Izabel evoluiu e soube se reinventar para continuar na vanguarda da assistência à saúde. O reconhecimento pela segurança do cuidado ofertado pelo corpo clínico e equipe multiprofissional altamente qualificados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de seguradoras de saúde suplementar é diário. A busca constante por aperfeiçoamento se reflete também na segurança assistencial, certificada internacionalmente.
Atualmente o HSI vem passando pelo maior ciclo de investimentos de sua história e agora se prepara para um novo marco: em agosto, será um dos poucos hospitais do país a operar com duas plataformas robóticas de quarta geração, consolidando assim sua posição como referência em cirurgias minimamente invasivas.
Pela incorporação de equipamentos de última geração, tornou-se referência também em serviços de bioimagem, área em que tem um dos parques mais completos do país, em cuidado intensivo, cirurgias de alta complexidade, radioterapia e medicina nuclear. “É o hospital do amanhã tomando forma hoje”, diz José Antônio Rodrigues Alves, provedor da Santa Casa da Bahia, ressaltando que a solidariedade, a inovação e a incorporação de avanços fazem parte da essência do Santa Izabel.
Esse processo de evolução, guiado por planejamento estratégico e indicadores epidemiológicos, já resultou em melhorias significativas: um novo centro cirúrgico com 15 salas, estacionamento, nova UTI, unidade em Ondina especializada em saúde feminina e terapia infusional, serviços de curativos especiais e medicina hiperbárica, além do Centro de Transplante de Medula Óssea que, com menos de um ano, já realizou 19 transplantes. A próxima realização será a nova recepção, pensada para oferecer mais conforto, agilidade e acolhimento.
Hospital completo – Com 493 leitos, 144 deles de UTI, hospital-dia e centro de hemodinâmica com três salas, o Santa Izabel realiza mais de 17 mil procedimentos e 20 mil atendimentos mensais, além de 10 mil atendimentos emergenciais.
É referência nacional em cardiologia, com amplo volume de procedimentos de hemodinâmica, e, por meio de junção de forças com a Oncoclínicas, integralizou toda a linha do cuidado oncológico. Na Atenção Primária à Saúde (APS), revigorou o Programa Cuidado Contínuo, que atende cerca de 29 mil vidas por meio de empresas, operadoras de saúde e instituições.
Sustentabilidade – Em tempos de urgência climática, o HSI reforçou seu compromisso socioambiental e se consolidou como referência em práticas sustentáveis. Eduardo Queiroz, superintendente da Santa Casa, destaca: “Reduzir o desperdício é estratégia inteligente que fortalece nossa resiliência e garante um futuro melhor às próximas gerações”.
O hospital antecipou em cinco anos a meta de redução de 50% nas emissões de gases de efeito estufa e é o único brasileiro finalista do IHF Awards, premiação internacional que reconhece projetos de excelência em saúde. Os vencedores serão anunciados em novembro, no 48º Congresso Mundial de Hospitais, em Genebra.
História – O Hospital Santa Izabel tem raízes que remontam ao século XVI, quando, com a chegada de Tomé de Souza, primeiro governador-geral, a Santa Casa da Bahia iniciou sua atuação pioneira na saúde da população local.
Inicialmente chamado Hospital N. S. das Candeias, conhecido popularmente como Hospital da Cidade, passou a se chamar Hospital São Cristóvão. Nesse período, recebeu os primeiros 17 alunos da Academia Médico-Cirúrgica da Bahia, a primeira escola de medicina do Brasil, instalada na própria Santa Casa. Em 2 de julho de 1833, tanto o Hospital São Cristóvão quanto a Faculdade de Medicina foram transferidos para o Terreiro de Jesus, onde permaneceram por mais de 60 anos. Posteriormente, o hospital foi instalado no bairro de Nazaré, onde permanece até hoje.