Unimed lidera debate pela ampliação do acesso a planos de saúde
28/08/2025

Cada vez mais a saúde vem sendo reconhecida como uma das dimensões do relacionamento entre a empresa e seus colaboradores – desde o estímulo a hábitos saudáveis até o diálogo aberto sobre saúde mental. Segundo a Pesquisa de Remuneração e Práticas de Gestão de Pessoas 2021, da consultoria Deloitte, divulgada em fevereiro de 2022, 92% das companhias brasileiras oferecem assistência médica aos seus funcionários. 

“Elas viabilizam o acesso de 35,6 milhões de brasileiros aos planos de saúde, isto é, 70% do total. Portanto, são parte importante em todo esse debate sobre a sustentabilidade do setor e no processo de conscientização sobre o uso adequado dos serviços”, destaca Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. 

Os planos de saúde são o terceiro maior desejo de consumo da população, como revelou o estudo encomendado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e feito pela Vox Populi em 2021. “Ter um plano de saúde é um dos benefícios mais importantes para um trabalhador em sua jornada como colaborador em uma empresa. A saúde está diretamente ligada ao desempenho no trabalho, à satisfação com a empresa e à produtividade”, diz o presidente da Unimed do Brasil. 

O aumento nos custos da assistência médica no Brasil tem impactado a saúde suplementar e o acesso da população aos planos de saúde. Como um dos principais players do setor, com 20 milhões de beneficiários – 10% da população brasileira – e presença em nove de cada dez cidades do país, a Unimed vem liderando o debate por soluções que possibilitem tornar os planos de saúde mais sustentáveis, fazendo com que cheguem a um maior número de pessoas. 

“A saúde suplementar já assegura a cobertura de 25% da população; são mais de 50,7 milhões de brasileiros atendidos, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse dado demonstra que os planos de saúde são uma estratégia essencial para garantir o acesso à saúde e desafogar o SUS, preservando sua capacidade assistencial, em especial em um contexto de aperto fiscal prolongado”, aponta Abujamra Junior. 

O Sistema Unimed é composto por 340 cooperativas médicas e realizou, em 2022, 567 milhões de atendimentos médico-hospitalares, sendo um importante meio de aliviar a pressão sobre o SUS. Foram 1.080 procedimentos de cuidado a cada minuto ou 5.800 atendimentos em cinco minutos. No ano passado, o Sistema Unimed repassou aos prestadores de serviços de saúde R$ 74,8 bilhões com o pagamento de despesas assistenciais. 

Investindo em soluções 

 

A saúde suplementar enfrenta um cenário bastante desafiador, com o aumento dos preços de insumos médicos, a alta na utilização dos serviços – a taxa de sinistralidade chegou a 87,9% no acumulado de janeiro a junho deste ano, de acordo com a ANS – e a inclusão periódica de novas tecnologias no rol de procedimentos, sem uma adequada avaliação do custo frente à eficiência. 

Mesmo com esse cenário, a Unimed tem investido em diversas frentes para manter a eficiência do sistema e a qualidade dos serviços prestados. “O Sistema Unimed é o único modelo na saúde suplementar organizado a partir da perspectiva médica. A qualidade em saúde é a maior balizadora de nossa atuação; temos como propósito promover assistência para que um número maior de pessoas possa viver mais e melhor”, avalia o presidente da Unimed do Brasil. 

Uma das iniciativas é a sistematização de modelos de coordenação do cuidado, para organizar e tornar o atendimento aos clientes mais efetivo. Hoje, o sistema conta com a maior experiência do setor em programas de qualificação da assistência à saúde. Em todo o país, são mais de 411 programas ativos de promoção da saúde e de prevenção – 63% do total dos projetos aprovados pela ANS, a maior experiência do setor – e 97 iniciativas de atenção primária à saúde. Essas ações são fundamentais para trazer resultados melhores de saúde e mais qualidade de vida aos beneficiários, com custos menores, tornando o ecossistema de saúde mais eficiente e inclusivo. 

“Podemos destacar, ainda, os investimentos contínuos em rede assistencial própria, que atualmente é composta por 157 hospitais e hospitais-dia, dos quais 22 foram inaugurados ou ampliados de 2020 para cá, período em que enfrentamos a pandemia de Covid-19”, comenta Abujamra Junior. 

Sistema Unimed também tem apostado em tecnologia e inovação para aumentar a eficiência da assistência à saúde, aprimorar a jornada dos beneficiários e diminuir custos, combatendo fraudes e desperdícios. 

“A inovação é essencial para fazer a gestão do cuidado e do custo assistencial. Por meio do Plano Diretor de Tecnologia e Inovação, investimos para ampliar a convergência em projetos de infraestrutura e sistemas operacionais, bem como para aperfeiçoar o modelo de registro eletrônico de saúde. Estamos implementando um núcleo de inteligência em saúde de alcance nacional, com aplicações de analytics, big data e inteligência artificial, que vão subsidiar a definição de políticas e diretrizes assistenciais”, conta Maurício Cerri, superintendente de Tecnologia e Inovação da Unimed do Brasil. 

De acordo com ele, as cooperativas do Sistema Unimed já adotam diversas soluções com base em IA, como a identificação de padrões de autorização de guias e procedimentos, o que permite a liberação de atendimentos de forma mais ágil para os clientes e evita fraudes. Na assistência ao beneficiário, a IA integrada a equipamentos médicos é usada para monitorar as condições clínicas do paciente, prevenindo o agravamento do quadro de saúde. 

Lab – Hub Unimed é outra frente de inovação do Sistema Unimed, que promove a conexão entre as cooperativas e startups que apresentam soluções para melhorar a eficiência das operações no dia a dia. O Lab já mapeou 110 empresas, com um volume de R$ 30 milhões em negócios por ano com as cooperativas médicas. 

À frente do debate 

A Unimed tem liderado o diálogo com os poderes públicos e os órgãos regulamentares sobre a revisão e o aprimoramento do atual marco regulatório da saúde suplementar, ferramenta importante para promover a sustentabilidade do setor e o acesso da população à assistência médica. A Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/1998) completou 25 anos no último dia 3 de junho e, há 15 anos, o Congresso Nacional discute uma atualização das normas por meio do Projeto de Lei nº 7.419/2006, sem conseguir avançar. 

Com normas desatualizadas e sem clareza e previsibilidade para a cobertura dos planos de saúde, o setor sofre com instabilidade e maior tendência à judicialização. “Não há como calcular adequadamente o risco, o que tende a inviabilizar o acesso de parcela da população. Para que os planos de saúde possam cumprir de forma eficiente e sustentável seu papel, é fundamental que tenhamos regras que tragam segurança assistencial, jurídica e econômico-financeira, tanto para os beneficiários e as empresas contratantes quanto para as operadoras”, avalia o presidente da Unimed do Brasil. 

Para fomentar a busca por soluções que tornem os planos de saúde mais sustentáveis e acessíveis, a Unimed do Brasil vai realizar a 52ª Convenção Nacional Unimed, com o tema "Inovação, inclusão e cooperação na saúde”, de 3 a 5 de outubro, em Brasília. O encontro contará com especialistas em saúde, tecnologia e gestão, além de representantes dos poderes públicos e de órgãos regulatórios do setor. 






Obrigado por comentar!
Erro!
Contato
+55 11 5561-6553
Av. Rouxinol, 84, cj. 92
Indianópolis - São Paulo/SP