Nesta quinta-feira (11), a Anahp promoveu mais uma edição do Anahp Ao Vivo, desta vez em parceria com os Arquitetos da Saúde para uma análise econômico-financeira do segundo trimestre da saúde suplementar. O debate, mediado por Antônio Britto, reuniu Adriano Londres e Luiz Feitosa para analisar os dados recém-divulgados pela ANS, além de informações compiladas pelo Sistema de Indicadores da Anahp.
Os números mostraram operadoras em recuperação inédita desde a pandemia, enquanto os hospitais seguem sob forte pressão — com margens em queda, glosas elevadas e fluxo de caixa cada vez mais apertado
“Não faz sentido ver a melhora expressiva das operadoras sem que isso represente também uma melhora para os prestadores” — Antônio Britto
Confira os principais pontos destacados.
“Obviamente que há uma correlação entre resultado e sinistralidade. Quanto menor a despesa sobre a receita, maior o resultado” — Luiz Feitosa
“690 mil pessoas a mais em um trimestre é maior do que o crescimento inteiro de 2024” — Adriano Londres
“O ponto essencial é entender como cada modelo afeta, de fato, a vida do paciente” — Adriano Londres
“Até quando esse provisionamento da PEONA vai continuar subindo nesse tanto?” — Luiz Feitosa
“É um absurdo começar com 14% de glosa e terminar com apenas 2%. Isso gera custos enormes para os hospitais” — Adriano Londres
“Não interessa que só um elo esteja bem. A sustentabilidade virá quando operadoras, hospitais e contratantes crescerem juntos” — Luiz Feitosa
O encontro mostrou que o setor de saúde suplementar vive uma fase de recuperação inédita desde a pandemia. No entanto, os especialistas alertaram que a sustentabilidade só será real quando os ganhos alcançarem toda a cadeia: operadoras, hospitais e contratantes.
“Somos como um sistema solar: não basta que um planeta brilhe sozinho, é preciso que haja luz para todos” — Antônio Britto