Hospitais da Rede Américas adotam robô, inédito no RJ, para cirurgias ortopédicas de alta complexidade
17/09/2025

Os hospitais Samaritano e Vitória Barra, que integram a Rede Américas, acabam de incorporar ao seu parque tecnológico o robô Mako SmartRobotics, primeiro equipamento do tipo no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um sistema de última geração desenvolvido para artroplastias, cirurgias de substituição das articulações do quadril e do joelho. 

 “A inovação traz resultados ainda mais assertivos para os pacientes com indicação de cirurgias ortopédicas de alta complexidade, especialmente nos casos de artrose avançada. Ainda que sejam procedimentos considerados de grande porte, os pacientes ficam menos tempo internados, porque essa inovação promove recuperação acelerada, menos dor e sangramento, bem como menos possibilidades de lesões em partes moles e redução do uso de medicamentos analgésicos”, explica Roberto Feres, coordenador de Ortopedia do Samaritano e do Vitória Barra. 

 A relevância dessa inovação ganha ainda mais peso diante do cenário epidemiológico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a artrose é uma condição degenerativa que compromete principalmente as articulações do quadril e do joelho e afeta cerca de 80% da população mundial acima dos 65 anos.  

No Brasil, aproximadamente 15 milhões de pessoas convivem com a doença, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde. As projeções da ONU indicam que, até 2050, mais de 20% da população mundial terá acima de 60 anos. Nesse grupo, estima-se que 15% desenvolverão artrose, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e de estratégias de tratamento que preservem a qualidade de vida. 

 No caso das cirurgias assistidas pelo Mako, o planejamento é feito de forma personalizada, com base em imagens de tomografias em 3D, o que aumenta a precisão da intervenção. Em artroplastias de joelho, essa exatidão no alinhamento do membro contribui para a maior durabilidade das próteses, já que reduz o desgaste do material ao longo do tempo. 

Para Marco Aurélio Souza, cirurgião ortopédico do Hospital Samaritano Barra responsável pelo procedimento, a cirurgia robótica representa um marco para a especialidade. “Essa tecnologia resulta em um pós-operatório menos traumático, com menos dor, menor sangramento e, consequentemente, menor impacto clínico para o paciente. Além disso, o tempo de internação é reduzido, há menos necessidade de analgésicos e até os custos hospitalares acabam sendo menores”, complementa. 





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