Pronto Atendimento Virtual: mais agilidade no cuidado
29/09/2025

O Pronto Atendimento Virtual (PA Virtual) é atualmente uma das soluções mais relevantes para modernizar operadoras de saúde, reduzir custos e melhorar a experiência do paciente. Ao permitir que beneficiários recebam avaliação médica imediata, de forma segura e resolutiva, sem sair de casa, essa tecnologia desafoga unidades físicas e direciona recursos para casos mais complexos.

Antes visto como um recurso emergencial, principalmente durante a pandemia, o PA Virtual da Conexa, empresa referência em saúde digital, consolidou-se como pilar estratégico de gestão e cuidado.
 

Ele resolve a maior parte dos casos de baixa complexidade — como febres, dores leves, sintomas respiratórios e orientações médicas rápidas —, que historicamente sobrecarregam o pronto atendimento físico. Isso melhora não só o custo assistencial, mas também a qualidade do atendimento presencial.

O olhar dos especialistas
 

No sistema Unimed, a adoção dessa tecnologia vem crescendo. Um exemplo é a Unimed FESP, que implantou o PA Virtual em parceria com a Conexa. Em apenas oito meses, foram mais de 85 mil atendimentos, beneficiando 41 mil pessoas. Cerca de 10% dos casos foram encaminhados para atendimento físico — sempre para médicos cooperados.

De acordo com Omar Taha, diretor de inovação e desenvolvimento da Unimed Federação do Paraná, o PA Virtual oferece ao paciente uma sensação de qualidade, rapidez e eficiência no atendimento. “Ele pode ser elemento de seleção daqueles pacientes que efetivamente vão necessitar do recurso e também apresenta alto grau de resolutividade. A pior coisa que existe é deixar a pessoa sentada numa fila, esperando horas, quando poderíamos resolver o caso de forma rápida e segura à distância”, explica. Ele acrescenta que, na prática, essa modalidade consegue resolver a maioria dos casos. Com uma boa infraestrutura digital, é possível integrar prontuários, exames e dados de forma muito mais efetiva, fortalecendo a governança clínica.
 

Arnaldo Passafini Neto, presidente da Unimed FESP, explica que esse direcionamento é estratégico. “Você diminui a sobrecarga dos PAs físicos e melhora não só a parte de custo, mas a qualidade de atendimento, porque deixa as equipes focadas em casos de média e alta complexidade. E o beneficiário fica satisfeito por resolver seu problema sem sair de casa ou do trabalho”, explica.

O impacto financeiro também é relevante. Ao reduzir atendimentos presenciais desnecessários, as operadoras diminuem custos com uso de infraestrutura, deslocamentos e exames desnecessários, mantendo a eficiência sem abrir mão da qualidade.

O futuro integrado do atendimento

Para Guilherme Weigert, CEO da Conexa, “a telemedicina é um caminho assertivo e não um desvio temporário”. Ele reforça que a tecnologia, quando bem implementada, amplia o acesso, melhora os desfechos clínicos e sustenta o modelo de cuidado coordenado: “A integração entre atendimento digital e acompanhamento contínuo é o que garante que o paciente esteja no lugar certo, na hora certa, recebendo o cuidado certo”.

O futuro do PA Virtual aponta para uma integração ainda maior com a atenção primária e as linhas de cuidado. Combinado a ferramentas de inteligência artificial, análise de dados e comunicação proativa com beneficiários, ele deve se tornar cada vez mais estratégico para operadoras que buscam unir inovação, eficiência e cooperativismo.

Weigert conclui que as experiências da Unimed Federação do Paraná e da Unimed FESP com o PA Virtual da Conexa mostram que é possível criar um modelo de cuidado mais acessível, inteligente e sustentável, beneficiando tanto pacientes quanto médicos e operadoras.





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