A companhia está fazendo um investimento de R$ 2 bilhões para a construção de hospitais e clínicas, em especial em São Paulo e Rio de Janeiro, praças em que o grupo tem mais dificuldades para se expandir devido à concorrência.
O Ebitda recuou 2%, para R$ 746,4 milhões no trimestre e a margem do respectivo indicador caiu 0,8 ponto percentual, para 9,6%.
O lucro líquido ajustado subiu 4%, para R$ 338 milhões, beneficiado por ganhos financeiros.
A companhia apresentou consumo de caixa de R$ 25 milhões no trimestre. Essa conta veio de um consumo de R$ 51,9 milhões no fluxo de caixa livre e de R$ 92,3 milhões de fusões e aquisições que, por sua vez, foram parcialmente compensados por R$ 119,1 milhões das atividades financeiras.
Os recursos do caixa foram utilizados nas seguintes destinações: R$ 136 milhões de contas médicas e fornecedores, R$ 74 milhões de ressarcimento do SUS, R$ 81 milhões de contingências cíveis e R$ 225 milhões de investimentos (capex).
Na linha de aquisições, R$ 51,5 milhões correspondem às parcelas mensais do acordo com o vendedor da NotreDame Intermédica e R$ 40,8 milhões de pagamentos das parcelas retidas de aquisições, como Santa Monica, Belo Dente, Grupo São Francisco e outros.
A taxa de sinistralidade subiu 1,4 ponto percentual, para 75,2%, motivada pelo aumento de ocorrências médicas. A empresa já apura uma normalização em novembro.
A companhia teve um crescimento tímido no volume de usuários de planos de saúde de apenas 12 mil novas vidas. “Não estamos satisfeitos com esse número. Vamos crescer. A maior concorrência se dá em São Paulo, onde estamos focando muito, construindo hospitais premium”, disse Pinheiro.
A receita subiu 6%, para R$ 7,8 bilhões, no trimestre, impulsionada pelo aumento no tíquete médio.