Nesta terça-feira (18), a Anahp realizou mais uma edição do Café da Manhã, desta vez em parceria com a Bionexo. O encontro reuniu profissionais de hospitais públicos e privados para discutir como dados estruturados, integração de processos e inteligência artificial estão mudando a lógica de eficiência no setor.
Palestrantes:
O debate concluiu que previsibilidade deixou de ser promessa e passou a ser entregue no dia a dia, quando suprimentos e ciclo da receita operam conectados por uma mesma inteligência.
Confira, a seguir, os principais pontos debatidos.
O debate começou com a apresentação da Bionexo 360°, plataforma que reúne em uma jornada digital única todos os fluxos críticos que afetam finanças e operação hospitalar: compras, recebimento, OPME, autorização, faturamento, auditoria, contas a receber. Ao eliminar fronteiras entre áreas, a solução reduz silos, melhora rastreabilidade e cria uma base contínua de dados confiáveis — matéria-prima para qualquer avanço em automação.
Essa arquitetura é impulsionada pela LIA, inteligência artificial proprietária da Bionexo, construída sobre dados transacionais, modelos proprietários e domínio profundo do funcionamento real dos hospitais. A LIA atua em dois níveis:
“Integrar suprimentos e ciclo da receita pela inteligência. Essa é a essência da nossa proposta” —Ubirajara Maia
Quando os fluxos de suprimentos e receita passam a conversar, antigos gargalos deixam de ser surpresa:
Com dados estruturados e IA embarcada no fluxo, a plataforma identifica anomalias na origem, e não no fim do processo, permitindo que problemas sejam corrigidos antes de virarem perda.
“Previsibilidade só existe quando suprimentos e receita falam a mesma língua” — Ubirajara Maia
A Bionexo reforçou que IA sem qualidade de dados não entrega resultado. O ecossistema combina:
A partir desse conjunto, a plataforma consegue prever demanda, reduzir rupturas, apoiar negociação com fornecedores, detectar inconsistências e orientar decisões baseadas em evidências.
“Excesso de estoque é dinheiro parado e ruptura é risco assistencial. Sem dados, o hospital navega no escuro” — Ubirajara Maia
Um dos destaques foi a capacidade da LIA de ler prescrições, anotações manuais e documentos livres — cruzando essas informações com checagens de enfermagem e movimentação de estoque. Quando identifica itens realizados, mas não lançados na conta, a plataforma sugere a inclusão automática.
“É a perda invisível. No volume, vira dinheiro grande” — Ionara Azevedo
A automação do faturamento mostrou o alcance da integração:
“Sai o ‘apagar incêndio’ e entra a melhoria contínua” — Ionara Azevedo
A plataforma lê contratos via IA, identifica divergências com o que está cadastrado e sugere correções. Na conciliação, agentes analisam demonstrativos e apontam diferenças em segundos — uma atividade que antes tomava horas ou dias. Nos recursos de glosa, a LIA já é capaz de identificar padrões recorrentes e enviar recursos automaticamente via RPA, acelerando a recuperação financeira.
Integração e segurança: IA em ambiente nacional
Em resposta ao público, a Bionexo explicou que:
“Nada é enviado para fora do ecossistema; tudo roda em solo nacional” — Ubirajara Maia
O encontro mostrou que previsibilidade é resultado da combinação entre plataforma integrada, dados confiáveis e IA aplicada ao fluxo real do hospital. Quando essas peças se conectam, a operação deixa de ser fragmentada e reativa, e passa a funcionar de forma contínua, inteligente e sustentável. O futuro da eficiência hospitalar é integrado, preditivo e orientado por dados.