EUA aprovam primeira droga de nova classe de remédios para diabetes tipo 2
Veja - Abril
02/04/2013

Tratamento


Com o nome comercial de Invokana, medicamento aumenta a quantidade de glicose excretada na urina e, assim, diminui as taxas de açúcar no sangue

Estudo mostra que as crianças podem confundir guloseimas com remédios. Professores também estão sujeitos ao erro

Tratamento: Primeiro medicamento de nova classe de drogas para tratar diabetes 2 é aprovado nos EUA (ThinkStock)

O Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que regula medicamentos e alimentos, aprovou na última semana o primeiro remédio de uma nova classe de drogas para o diabetes tipo 2. O medicamento, que será vendido com o nome de Invokana pela Janssen Farmacêutica, trata a doença de uma forma diferente, impedindo que o açúcar no sangue seja reabsorvido pelo rim e fazendo com ele seja excretado pela urina. 

 


"Nós continuamos a promover a inovação com a aprovação de novas classes de drogas. Elas fornecem opções adicionais de tratamento para condições crônicas de saúde que impactam a saúde pública", disse, em comunicado à imprensa, Mary Parks, diretora da divisão de produtos de metabolismo e endocrinologia do Centro para Avaliação e Pesquisa de Drogas do FDA.Grande parte das drogas utilizadas atualmente para controlar a condição age estimulando a produção ou melhorando a ação da insulina. Esse hormônio, secretado pelo pâncreas, ajuda na absorção da glicose pelas células e, assim, controla as taxas de açúcar no sangue. Pessoas com diabetes tipo 2, porém, apresentam resistência à ação da insulina. 

A aprovação desse novo medicamento pelo FDA se baseou nos resultados de nove estudos clínicos que envolveram mais de 10.000 pacientes com diabetes tipo 2. Segundo a agência, a droga é “eficaz e segura” — as pessoas que fizeram uso do Invokana apresentaram uma melhora no controle de açúcar no sangue. Um dos efeitos adversos mais comuns do remédio foram infecções do trato urinário.

Ainda de acordo com o FDA, a Janssen Farmacêutica deverá realizar cinco estudos após a aprovação do medicamento para determinar os riscos, como doenças cardíacas, câncer e problemas hepáticos.

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