Pesquisa comprova: obesidade faz pessoas desacelerarem
06/06/2013

 As mulheres que lutam com obesidade crônica se envolvem em menos atividade física rotineira, mostra uma nova pesquisa, confirmando o que pode parecer óbvio para alguns. Fabiano Sandrini, endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart, comenta que, apesar de rumores, este é o primeiro estudo a estabelecer com rigor o que a maioria dos cientistas há muito tempo já presume: que a obesidade de fato tem um impacto negativo sobre hábitos de atividade de um indivíduo.

“Este estudo, relatado na revista Obesity, investigou os fatores que aumentam o risco de obesidade, como as doenças crônicas. No entanto, a inatividade física também está associada, de forma independente, com muitas destas enfermidades. Por isso também foram pesquisados os fatores que influenciam os níveis de atividade”, diz.

A pesquisa mostra que a inatividade física e a obesidade podem estar envolvidas em um ciclo, em que os níveis mais baixos de atividade levam ao ganho de peso e, consequentemente, a graus ainda mais baixos de exercícios.

Sandrini destaca que, para explorar como a obesidade pode diminuir os níveis de atividade entre as mulheres, os autores fizeram testes  em 250 pessoas do sexo feminino de meia-idade. “Cerca de metade das participantes foram diagnosticadas como obesas. A equipe anexou acelerômetros amarrados a todas as participantes do estudo e deu orientações a serem seguidas. Isto permitiu com que os pesquisadores pudessem avaliar o tempo total gasto com atividade física moderada ou vigorosa”, explica.

E continua: “entre as participantes obesas, a atividade física caiu 8% do total de horas praticadas, ao longo do período de estudo de 20 meses. Isso equivale a uma perda de 28 minutos ativos por semana, disseram os pesquisadores. Já nas mulheres não obesas, não foi apontada uma diminuição nas rotinas de atividade física”, destaca.

Esta descoberta, segundo o médico, aponta que, por mais simples que pareça, é de extrema importância manter um estilo de vida ativo e um peso saudável. "Parece óbvio, mas não é. Sabemos que a obesidade está claramente relacionada a um comportamento mais sedentário. Certamente, quando você se torna obeso, é mais difícil de mover o corpo. Por isso, este estudo reflete o que no fundo já sabemos: que é preciso se exercitar e manter hábitos saudáveis para conseguir emagrecer e manter o peso”, afirma.

Sobre o Laboratório Frischmann Aisengart

O Laboratório Frischmann Aisengart tem 68 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e mais de 40 unidades no Paraná. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar e vacinas. Para mais informações:www.labfa.com.br ou (41) 4004-0103. 





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