As distribuidoras de medicamentos tiveram alta de 9% nas vendas em 2017, na comparação com o registrado em 2016, segundo a Abradilan (associação do setor) e a consultoria Iqvia.
No volume de unidades comercializado, o aumento foi de 5,2% no mesmo período.
O levantamento considera a venda de medicamentos e de produtos de higiene e beleza.
"O crescimento ocorre tanto com remédios, que, por serem produtos essenciais, mantiveram o crescimento durante a crise, quanto com higiene e cosméticos", diz Cristina Amorim, diretora da entidade.
Os dados não incluem o resultado de grandes varejistas, que em geral possuem logística própria de distribuição.
As distribuidoras atendem farmácias independentes e também são responsáveis por parte da logística das redes fora dos grandes centros.
A previsão do segmento é ter uma expansão próxima dos dois dígitos neste ano.
A Orgafarma, que faz distribuição de cerca de 4 milhões de unidades por mês em Minas Gerais e na Bahia, cresceu 24% em receita em 2017.
"Vamos dobrar o tamanho de um de nossos centros logísticos em 2018 para suprir a demanda", diz Vinícius Andrade, diretor-executivo.
O Grupo Machado, que opera em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio Grande do Norte, vai ampliar sua rede de distribuição.
"Vamos expandir nosso galpão em Porto Alegre neste ano", diz Aclair Machado, presidente do grupo, que atende 1.200 cidades.
Compro e vendo usados
O aporte para chegar a Moscou foi de US$ 3 milhões (R$ 9,71 milhões). A maior parte do montante foi levantada junto a investidores.
A companhia, que também está na Argentina desde 2016, deverá abrir escritório na Colômbia ou no Peru ainda em 2018. Para isso, planeja investir R$ 16 milhões.
A empresa recebeu aporte de cerca de R$ 50 milhões de investidores em 2017.
Exportação química
As exportações de produtos químicos de uso industrial de empresas do Estado de São Paulo cresceram 18,5% em 2017, segundo o Sinproquim (do setor). Foram US$ 4 bilhões (R$ 13 bilhões) no período.
Após quedas sucessivas em 2015 e 2016, o resultado positivo do último ano representou um retorno aos patamares alcançados em 2014.
O aumento foi alavancado pela demanda de fertilizantes e de preparações químicas utilizadas na produção industrial de modo geral, afirma Renato Endres, assessor econômico do sindicato.
Os renováveis ganharam espaço no exterior. Entre os cinco itens mais exportados, três pertencem à categoria de óleos essenciais, produtos de perfumaria e preparações cosméticas.
O mercado externo valoriza esse tipo de produto e temos um potencial muito grande nessa área, diz Endres.
Para 2018, a projeção da entidade é que o crescimento continue no mesmo ritmo.
Grande irmão
O segmento de prestação de serviços de segurança eletrônica ficou estagnado em 2017, segundo a Abese (associação setorial).
Empresas responsáveis pela instalação de alarmes e câmeras de monitoramento, que representam quase 63% do setor, sofreram com o enxugamento de gastos dos clientes, diz Selma Miglori, presidente da entidade.
O mercado como um todo, que exclui serviços de escoltas e logística de valores, cresceu 6% no ano passado, abaixo da média histórica de 8%.
A melhora foi impulsionada pela indústria, que teve alta de 15%, diz Miglori.
O faturamento ficou em R$ 6,04 bilhões, de acordo com a Abese.
Energia da cana O RenovaBio, programa de incentivo ao etanol e biodiesel, deverá levar a uma produção adicional de 4.000 MW médios pelo processo de cogeração a partir de biomassa, segundo a Cogen (associação do setor).
Franquias A rede de padarias portuguesas B.Lem vai abrir unidades no Rio e no interior de São Paulo para dobrar de tamanho neste ano. São dez lojas em funcionamento hoje. Outras quatro serão inauguradas nos próximos meses.
Gênero O número de mulheres empregadas na indústria automotiva caiu 1,2% de 2013 a 2017, segundo a consultoria MHD, que pesquisou 460 montadoras e fabricantes de autopeças. Entre os homens, a redução foi de 20,4%.
Obras... O número de metros quadrados em construção no país caiu 15,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2017, segundo índice da Neoway, de análise de dados, e da consultoria Tendências.
...em falta É o menor nível desde 2009, quando começou a série histórica. A região em pior situação é a Norte, com queda de 35,7%. No Centro-Oeste, houve alta, de 12,8%.