Atendimento a distância não é recomendado para casos graves
22/06/2018
Além do cadastro dos profissionais e do fim do limite de 20 sessões online, a Resolução 11/2018 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca que os apps e sites não podem fazer atendimentos em caso de violência, violação de direitos e emergências. “Não é recomendável buscar o atendimento em situações de crise, urgência e emergência, pânico, depressão profunda, risco de suicídio, porque a pessoa precisa de mais presença, de ter uma rede de apoio e proteção.”

Conselheira do CFP, Rosane Granzotto explica que as discussões sobre o atendimento não presencial tiveram início em 1994, quando o uso do telefone foi debatido. Em 2000, o uso do computador foi liberado no âmbito da pesquisa e, em 2012, esse tipo de atendimento passou a ser permitido, desde que o psicólogo tivesse um site. Mas o caráter ainda era experimental.

“Esta última resolução tem seis anos e, nesse período, muita coisa aconteceu. Tivemos cadastramento de muitos sites e cresceu a demanda de profissionais para o atendimento online, por causa de pessoas que moram em cidades sem muita oferta de psicoterapia e em função de as tecnologias terem avançado, com videochamada e sigilo da criptografia”, diz Rosane.

Segundo ela, antes só a plataforma era analisada. Agora, cada profissional deve passar pelo cadastro e ficará visível.




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