A técnica que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio com finalidade terapêutica – a ozonioterapia foi aprovada, em caráter experimental e complementar, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A resolução com as normas de utilização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 10 de julho.
A ozonioterapia pode ser aplicada por diversas vias de administração, como: endovenosa, retal, intra-articular, intramuscular, intravesical, entre outros. O tratamento também pode ser feito pela ingestão de água ozonizada ou pela aplicação de óleo ozonizado na pele, conforme recomendação médica.
Segundo o Ministério da Saúde, a técnica é complementar e auxilia o tratamento de doenças como o câncer, dores e inflamações crônicas, infecções variadas, além de feridas, queimaduras e problemas vasculares em que haja redução do fluxo sanguíneo. Um dos resultados da ozonioterapia é levar mais oxigênio para os tecidos do corpo, o que contribui para reduzir quadros inflamatórios e regular o sistema imunológico do paciente.
Em março, o órgão anunciou a inclusão da ozonioterapia e de mais nove tratamentos, chamados de “Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS)”, na rede pública. Ao todo, o SUS oferece 29 modalidades de tratamento. A ozonioterapia é oferecida gratuitamente a pacientes de odontologia, neurologia e oncologia, quando houver recomendação médica e interesse do paciente.