Imunoterapia: novidade no combate ao câncer
25/10/2018

Estimular o sistema imunológico do próprio paciente a atacar as células tumorais. Assim age a imunoterapia, que é hoje uma das estratégias mais eficazes e menos agressivas no tratamento de alguns tipos de câncer. Entre as principais drogas utilizadas há os chamados inibidores de ponto de controle. “Essa classe de medicamentos barra a ação de moléculas capazes de reduzir a atividade do sistema imune e impedir que ele ataque o tumor”, diz o imunologista Kenneth Gollob, do A.C.Camargo Cancer Center.

Com a medicação, a inibição cai por terra e as células de defesa, os linfócitos T, podem agir para destruir as células tumorais. “Já observamos bons resultados em melanoma, cânceres de pulmão, rim, estômago, cabeça e pescoço, bexiga, no linfoma de Hodgkin e no carcinoma de Merkel, um tipo raro de tumor de pele”, diz o oncologista clínico Milton Barros, do A.C.Camargo Cancer Center.

Além de exames laboratoriais de rotina para monitoramento de efeitos colaterais – como casos de inflamações nas glândulas e fígado etc. –, alguns exames específicos podem ajudar a guiar o tratamento. “Há testes moleculares para identificar biomarcadores relacionados com uma melhor resposta à terapia”, diz Barros. Daí a importância da equipe clínica interagir com a área de pesquisa.





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