Não há registros de pacientes com febre amarela, mas baixa imunização preocupa
A cidade de São Paulo já registrou neste ano, em seis semanas, 201 casos de dengue. Em todo o 2018, foram 563 ocorrências da doença.
Os números foram atualizados pela gestão Bruno Covas (PSDB) até a data de 12 de fevereiro. Em comparação com os dois primeiros meses inteiros do ano passado, o aumento é de 18%.
A maior preocupação das autoridades de saúde do estado neste ano é o tipo 2 da doença, que já fez um município do interior paulista adiar o início das aulas e colocou em alerta hospitais públicos e privados.
O vírus tem quatro sorotipos, e os mais prevalentes desde 2014 vinham sendo o 1 e o 3. Pessoas infectadas por sorotipos diferentes em um período de seis meses a três anos podem desenvolver formas mais graves da doença.
Não foram registrados casos de chikungunya e zika na capital por enquanto. Os dois vírus são transmitidos pelo Aedes aegypti, assim como o da dengue.
Também não há por ora casos humanos de febre amarela. O vírus, no entanto, está em circulação na capital paulista —prova disso é a infecção de um macaco bugio na área do Jardim Botânico e do Zoológico.
Apesar do risco, mais de 2,6 milhões de pessoas ainda não buscaram a imunização. A cobertura vacinal está em 77%, abaixo da meta de 95%. A dose está disponível nos postos de saúde do município.
No ano passado, 13 pessoas foram infectadas por febre amarela na cidade, e seis morreram.