Prevista para ocorrer entre 10 de abril e 31 de maio, a campanha de vacinação contra a gripe deve passar a incluir neste ano crianças menores de seis anos. Antes, a vacina era indicada apenas para crianças de seis meses a menores de cinco anos.
Com a ampliação, o público-alvo a ser vacinado será de 58,6 milhões de pessoas. No ano passado, esse número era de 54,1 milhões de pessoas.
Além das crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), fazem parte do público-alvo idosos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores de saúde, professores das escolas públicas e privadas, indígenas e população privada de liberdade.
A campanha de vacinação será iniciada em 10 de abril. A exceção é o Amazonas, que enfrenta um surto de gripe, situação levou o estado a pedir a antecipação da vacinação, iniciada em 20 de março.
Atualmente, o país soma 145 casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave pelo vírus da gripe A H1N1. Destes, 110 ocorreram no Amazonas, estado que também já soma 28 mortes pela doença. “Foi uma situação totalmente atípica, o que justifica esse início antecipado”, disse Oliveira.
Além da ampliação do público-alvo, a campanha terá mudanças neste ano. Segundo Oliveira, a ideia é que estados e municípios adotem estratégias para priorizar inicialmente a vacinação de crianças e gestantes.
A medida ocorre devido à dificuldade de vacinar esse público, que tem registrado menor taxa de adesão à vacina nos últimos anos. Em seguida, a partir de 22 abril, a campanha será estendida aos demais grupos.
Já o chamado dia D, de mobilização para a vacinação, está marcado para 4 de maio.
Ao mesmo tempo em que fará a campanha de vacinação contra a gripe, o governo deve realizar uma campanha de multivacinação. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes.