Tecnologia amplia o acesso aos exames laboratoriais
27/06/2019

Pesquisas indicam que análises são importantes para melhor diagnóstico médico; O Hilab, laboratório portátil, oferece exames a partir de R$ 30 com resultados em poucos minutos

Cerca de 70% das decisões médicas levam em conta resultados de exames laboratoriais, indicam especialistas da área da saúde. Os motivos são diversos, mas o principal é a confirmação ou exclusão das hipóteses geradas durante a consulta. O grande problema é que o acesso, atualmente no Brasil, a exames não é democrático.

Segundo o último levantamento do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), dos 21.635 estabelecimentos de Medicina Diagnóstica, 90,8% são privados. Ou seja, o custo de um exame pode ser muito acima ao que o paciente poderia pagar. Outra barreira está na localização. No Norte, maior região do Brasil, por exemplo, existem apenas 1.060 laboratórios, e que muitas vezes não são tão próximos dos moradores. “Mesmo sendo importante, poucas pessoas têm acesso adequado a essas análises, que compromete todo o processo de diagnóstico, impedindo consequentemente a possibilidade de tratamento de várias doenças”, afirma Bernardo Almeida, médico infectologista e Chief Medical Officer da Hi Technologies.

Como forma de democratização aos exames, o Hilab é uma das opções que surgiram para revolucionar a área da saúde, oferecendo diversos tipos de exames laboratoriais com preços entre R$ 30 e R$ 80. O laboratório portátil, que é desenvolvido pela Hi Technologies, está disponível em farmácias e consultórios médicos, e entrega os resultados em poucos minutos. “Com o aumento das opções de exames e redução progressiva no custo, a tendência é de serem cada vez mais utilizadas como suporte às decisões diagnósticas e terapêuticas”, avalia o médico.

Sendo assim, garantir acesso aos exames é importante para suprir o viés da escassez existente no sistema de saúde. Isso se aplica principalmente às doenças subdiagnosticadas como HIV e Hepatites B e C e doenças prevalentes na população como diabetes, dislipidemia, hipotireoidismo. “Realizar exames adequadamente torna possível o aprimoramento no conhecimento da distribuição das doenças e dos fatores de risco associados a elas”, explica Almeida.

O Hilab funciona de forma simples, pouco invasiva, sem seringas, e praticamente indolor. Um profissional de saúde treinado faz um pequeno furo na ponta do dedo do paciente para coletar algumas gotas de sangue. Após a coleta, a amostra é colocada em contato com os reagentes dentro de uma pequena cápsula, que é depositada dentro do dispositivo que cabe na palma da mão. O dispositivo, então, cria uma “versão digital” da amostra que é transmitida instantaneamente via internet para a equipe de biomédicos do laboratório físico, onde especialistas, que contam o auxílio de algoritmos de Inteligência Artificial (IA) própria, vão emitir um laudo em questão de minutos. Por fim, o paciente recebe o resultado no smartphone via SMS ou no app Hilab.

Sobre a Hi Technologies

Fundada pelos empreendedores Marcus Figueredo e Sérgio Rogal respectivamente CEO e CTO, a Hi Technologies começou com poucos recursos, mas não fez da falta de verbas uma barreira para seguir seu propósito de reinventar a tecnologia médica, criando produtos e soluções que ajudem a democratizar o acesso à saúde. Seu carro-chefe é um inovador laboratório de “bolso” conectado à internet, o Hilab, serviço de exames laboratoriais que usa inteligência artificial para acelerar o diagnóstico médico. Este serviço foi vencedor do prêmio Inova e Saúde em 2018 pela ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos). A Healthtech tem entre seus investidores a Positivo Informática, a Qualcomm Ventures e a monashees.





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