Dasa acelera testes novos em parceria com universidades públicas
16/09/2019

Iniciativa fomenta o desenvolvimento de pesquisas que trazem benefícios diretos para os pacientes, além de testar exames antes de incorporar no portfólio dos laboratórios

Um dos pilares da Dasa, líder em medicina diagnóstica no Brasil e maior empresa do setor na América Latina, é a excelência médica. Como um todo, o setor tem ganhado maturidade e o relacionamento do mercado com a academia, sobretudo em momentos de crise, é importante. “Nossa interação com as universidades tem múltiplos targets: o fomento ao desenvolvimento de pesquisas, o estreitamento do relacionamento com a academia, a possibilidade de apresentação ao mercado  das principais inovações em medicina diagnóstica, sobretudo em genômica, a incorporação das novas soluções em tempo real e, por último, mas não menos importante, a atualização científica de nosso corpo clínico”, explica Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa.

Os recentes investimentos da Dasa em parcerias com universidades públicas começam a dar resultados: boa parte dos estudos em andamento agregam informações moleculares e genéticas aos dados de pesquisas clínicas e laboratoriais dos pacientes. “É a nossa possibilidade de validar exames e testes com achados satisfatórios, antes da incorporação na rede de laboratórios”, afirma Gustavo Campana, diretor médico da Dasa.

Iniciativas em validação com a academia

Caracterização genética de crianças e jovens brasileiros com lúpus: Estudo prospectivo, com 400 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ), em andamento com a equipe de reumatopediatria do Instituto da Criança e do Adolescente, da FMUSP, que coordena o Grupo Brasileiro de Crianças e Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Pediátrico, o Brazilian Childhood-SLE Group (BRAC-SLE) – grupo nacional que envolve 27 serviços de reumatopediatria no país. O LESJ é uma doença autoimune e acompanhar sua evolução pode ser essencial para evitar danos aos órgãos acometidos pela doença. O objetivo do projeto é, então, identificar características genéticas de um subgrupo de 400 pacientes com até 6 meses de diagnóstico de LESJ, seguindo os critérios adotado pelo Colégio Americano de Reumatologia, participantes do BRAC-SLE, e agregar as informações ao banco de dados clínicos e laboratoriais do projeto. Serão avaliados os perfis de anticorpos (FAN, anti-DNA, anti-SM, anti-Ro/SSA, anti-La/SSB, anti-RNP, anti-cardiolipina, anticoagulante lúpico, anti-B2 glicoproteína 1) de 400 indivíduos, perfil lipídico (colesterol total, frações e triglicérides) dos mesmos 400 participantes e realizar a análise do exoma de lactentes e pré-escolares (60 pacientes). “O grande benefício desse trabalho será reconhecer perfis de anticorpos e lipídicos e caracterizar aspectos clínicos de LESJ com alterações genéticas e a relação com dislipidemias e lúpus monogênico”, explica Clóvis Almeida, livre docente do departamento de pediatria da FMUSP. O estudo está em aprovação nos Comitês de Ética das Instituições envolvidas e os pacientes serão acompanhados a cada 6 meses, por 10 anos consecutivos.

Estudo do microbioma intestinal em pacientes com lipodistrofia generalizada congênita: Trata-se de estudo transversal, multicêntrico, com 25 pacientes entre 4 e 40 anos, com diagnóstico de Lipodistrofia Generalizada Congênita (LGC) em seguimento pelo Grupo Brasileiro para Estudo das Lipodistrofias Herdadas e Adquiridas (BRAZLIPO), conduzido em parceria com a Universidade Federal do Ceará. A LGC ou Síndrome de Berardinelli-Seip é uma doença rara, hereditária, caracterizada pela ausência de tecido adiposo corporal, hipoleptinemia e resistência à insulina grave e seu diagnóstico envolve critérios clínicos e moleculares (mutações nos genes AGPAT2 ou BSCL2). O trabalho tem como objetivo descrever o microbioma intestinal em pacientes com LGC e compará-lo com o de familiares de primeiro grau não-portadores de lipodistrofia. Está no escopo, ainda, associar o perfil do microbioma de LGC com hábitos de dieta dos pacientes e analisar a associação entre microbioma e resistência à insulina, controle glicêmico, hipoleptinemia, hipertrigliceridemia e inflamação sistêmica em pacientes com LGC. “O estudo está em fase de recrutamento e coleta de dados (sequenciamento genético dos pacientes e familiares) e a previsão de conclusão desta etapa é dezembro de 2019. A análise dos dados ocorrerá nos meses de janeiro/fevereiro de 2020”, conta Renan Magalhães Montenegro Júnior, professor da UFC. A publicação dos resultados está prevista para março de 2020. Se precisar, posso enviar informações adicionais sobre o teste genômico de microbioma intestinal.

Sobre a Dasa

A Dasa é líder em medicina diagnóstica no Brasil, maior empresa do setor na América Latina – atua no Brasil e na Argentina – e 5ª maior no mundo, com foco em análises clínicas, diagnóstico por imagem e medicina genômica. A companhia conta com um time de mais de 20 mil colaboradores e aproximadamente 2 mil médicos, renomados no Brasil e no exterior, que atuam em uma rede robusta e capilarizada de cuidados com a saúde em todo o país. Por meio de suas mais de 40 marcas e mais de 800 laboratórios – como Delboni Auriemo, Lavoisier Diagnósticos, Alta Excelência Diagnóstica, SalomãoZoppi Diagnósticos, Sérgio Franco, CDPI, Lâmina, Bronstein, Frischmann, entre outros –, a Dasa dá acesso a 5 mil tipos de testes e realiza mais de 250 milhões de exames por ano.

Considerado hoje um dos mais importantes players de Saúde, a Dasa se encontra em uma posição estratégica para realizar e acelerar a visão de futuro e transformar a saúde com uma visão agregadora, humana, eficiente e fortemente inovadora, orientado para a medicina absolutamente personalizada, individualizada e de precisão. Alguns alicerces viabilizam sua vantagem competitiva: o corpo clínico e científico altamente qualificado; o uso da tecnologia aplicada aos dados, a capilaridade e o modelo de gestão. Nesse sentido, a companhia trabalha para criar valor para toda a cadeia por meio da promoção de conexões inteligentes para a saúde.





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