Dos 750 bilhões de dólares atualmente investidos em iniciativas ou tecnologias para prevenir ou postergar doenças, a conta subirá para 3,5 trilhões de dólares em 12 anos, segundo a Strategy&. “Com o envelhecimento da população, as ações de prevenção serão fundamentais para conter os custos da inflação médica”, diz Eliane Kihara, sócia da PwC. Para este ano, de acordo com um estudo da seguradora britânica Aon, o aumento de custos para o consumidor será, em média, de 7,8% globalmente e de 17% no Brasil.
A tecnologia vai ser a principal frente para reduzir esses valores e ajudar em ações como o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo uma doença é descoberta, mais efetivo e barato se torna o tratamento. O alcance desse objetivo, de acordo com a consultoria, virá de ferramentas como a análise de dados e a inteligência artificial, além da popularização de outras ferramentas digitais, como aplicativos que acompanharão a saúde dos usuários por meio de dispositivos inteligentes, como relógios, celulares e monitores.
Apesar de os investidores afirmarem estar preocupados com temas ligados à sustentabilidade, são poucos os que aplicam recursos financeiros em ativos que levam o conceito a sério. Uma pesquisa da gestora inglesa Schroders, com 25.000 investidores pessoa física no mundo, mostra que 32% deles gostariam de investir de forma sustentável. Na hora de colocar o dinheiro, porém, apenas 16% seguem essa diretriz. A prioridade é outra: ter lucro. No Brasil, a lacuna é maior. Enquanto 72% dizem levar a sustentabilidade em conta na hora de investir, 23% a veem como prioridade. Realizado em 32 países, o estudo também mostra que os poupadores da geração X (nascidos de 1967 a 1984) são mais preocupados socioambientalmente do que os millennials, que têm de 22 a 34 anos.