Plano de saúde do servidor pode sair no segundo semestre
03/03/2020

Os servidores públicos do Governo do Distrito Federal, em breve, devem conseguir uma grande conquista. Depois de mais de 14 anos de espera desde a criação do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (INAS), finalmente, a categoria vai ganhar um plano de saúde. Operado pelo governo local, o benefício quer oferecer serviço de qualidade e valores até 30% mais baixo que o mercado.

“As empresas que serão escolhidas serão responsáveis por nos oferecer toda consultoria necessária para a operação do plano”, explica o presidente do INAS, Ricardo Peres. Entre os serviços que serão contratados estão: pesquisa de cálculo atuarial, fornecimento dos sistemas, auditoria médica e telemarketing 24 horas para atender as demandas dos beneficiários.

Inicialmente, afirma Peres, não haverá aportes dos cofres públicos locais. O pagamento dos serviços licitados será feito conforme a adesão dos servidores. “Estamos estimando o pagamento de R$ 15 por beneficiário. O valor será agregado na mensalidade”, detalha o gestor. Segundo Peres, a previsão do governo é de que o plano entre em operação no próximo semestre.

“Após o pregão, que deve durar uns dez dias, terão o prazo de 120 dias para os estudos atuariais”, informa. “A partir daí vamos definir os valores de mensalidade, das consultas, o formato da contribuição do governo. Só, em seguida, poderemos receber as primeiras adesões”, prevê.

Apesar de os valores das mensalidades ainda não estarem definidos, o presidente do Inas acredita que o plano será um “bom negócio” para os servidores. “Agora não podemos precisar valores. Mas, como a operação é 100% do governo, o valor será até 30% mais baixo que do mercado”. A adesão ao GDF Saúde será voluntária. Por isso, o governo estima que a operação inicie com cerca de 40 mil beneficiários. No entanto, a empresa a ser contratada deverá comprovar ter estrutura para atender os mais de 400 mil servidores e familiares. “Se todos quiserem aderir, vamos ter fôlego para isto”, avalia.

Modelo Autogestão
Ricardo Peres lembra que precisou suspender o edital para contratação da empresa publicado em novembro passado. Segundo ele, alguns pontos do termo de referência foram questionados. “Algumas empresas acreditavam que em alguns itens voltados aos serviços de sistemas operacionais estavam restringindo a ampla participação”, detalhou.

Após pesquisa no mercado e análise de técnicos do governo, Ricardo Peres explica que o governo optou por reformular todo o termo de referência. “Agora, tenho certeza de que vai fluir. Nossa expectativa é de concluir o pregão em 10 dias e, em seguida, assinar o contrato”, conclui.





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