A tecnologia pode modificar para sempre a nossa relação com a medicina
01/04/2020

Estamos passando por uma pandemia devido ao corona Vírus e o mundo está acompanhando em estado de alerta sua propagação. Países como Brasil decretaram quarentena a sua população para evitar aumento de contágio e diminuir o risco de óbitos devido ao Covid-19. 

Diante desse cenário,  no dia 19 de março, o Conselho Federal de Medicina encaminhou ao Ministério da Saúde resolução no qual corrobora com uso da telemedicina no país. Essa nova normativa passa a valer “em caráter excepcional” durante a pandemia e vem em acrésimo a resolução anteriormente  publicada sobre o assunto em 2002, que segue vigente.

A Telemedicina consiste na prática de assistência médica de forma remota como, por exemplo, através do uso de aplicativos de comunicação por áudio, texto e vídeo. Segundo a resolução encaminhada ao Ministério, o CFM passa a reconhecer como ético a prática médica das seguintes formas:

Teleorientação: orientação e encaminhamento de pacientes por médicos à distância.

Telemonitoramento: monitoramento ou vigência à distância de parâmetros de saúde e/ou Teleinterconsulta: troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio a diagnósticos ou de cunho terapêutico.

Teleinterconsulta: troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio a diagnósticos ou terapêutico.

Vale salientar que além de resguardar juridicamente os médicos que utilizem essas formas de atendimento, a decisão também visa diminuir o risco de contágio de profissionais da saúde que estariam expostos ao vírus ao atender pacientes infectados com sintomas leves.   Lembrando que as modalidades de atendimento em questão não excluem a necessidade de pacientes que apresentem sintomas graves de procurar ajuda médica presencial, conforme as orientações da OMS e Ministério da Saúde.

 Enfermeiro Virtual contra a pandemia

Utilizando-se das orientações do infectologista Lucas Chaves e do protocolo de orientação da OMS contra a COVID-19, uma start up desenvolveu um chatbot que simula um enfermeiro, através da utilização de tecnologia de cruzamento de dados.

O CoronaBr faz uma triagem virtual a partir da interação com o usuário e no final devolve orientações a serem executadas com base em suas respostas ao questionário, informando no final se há necessidade de procurar um posto de saúde ou não. É possível acessar o enfermeiro virtual através do link em suas versões web e mobile.

Marketplace da solidariedade

Iniciativa igualmente voltada ao combate da COVID-19, o Coronatrack reune um grupo de mais de 400 voluntários entre profissionais de saúde e profissionais de T.I e pretende atuar em três frentes para conter o avanço do Coronavirus no Brasil.

Primeiro realizando triagem e monitoramento dos casos suspeitos através de Inteligência artificia, através de um aplicativo que está em desenvolvimento. Segundo utilizando esses dados coletados para mapear as áreas de risco com uso de tecnologia de dados. Por último conectando indústrias e hospitais para enfrentar a escassez de produtos e equipamentos médicos.

Destacando essa última frente, o Corona Track possui um marketplace no site que conecta fornecedores doadores de EPI’s e suprimentos hospitalares a hospitais de forma totalmente gratuita. Também é possível doar  matéria prima para indústrias que queiram ser parceiras na fabricação de itens hospitalares de primeira necessidade nesse momento.

Sobre a autora

Nathália Arruda é Produtora de Conteúdo e Redatora





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