Os dados divulgados pelo governo à tarde eram menores: 105.222 casos da doença e 7.288 mortes no total, e 4.075 novos casos e 263 novas mortes nas últimas 24 horas.
À noite, porém, a pasta anunciou os novos números e disse que, a partir desta segunda (4), as informações de casos e óbitos por Covid-19 serão atualizadas em duas ocasiões: às 15h, com dados preliminares por estado, e às 19h, com dados finais.
Ainda assim, o número de 296 novos óbitos está abaixo do total registrado na semana anterior, quando a média diária de mortes confirmadas ficou acima de 400. Em geral, o Ministério da Saúde diz que uma queda é esperada aos sábados e domingos e primeiros dias de cada semana.
Além disso, os números reais devem ser mais altos diante da baixa oferta de testes no país e da ocorrência de subnotificação.
O registro de mais de 7.000 mortes já é maior do que estimavam aliados do governo do presidente Jair Bolsonaro. Em março, o empresário paranaense Junior Durski, dono da rede de restaurantes Madero, compartilhou um vídeo em que dizia que o número de mortes no Brasil não seria tão grande quanto o desemprego. Em março, Durski compartilhou um vídeo em que dizia que o número de mortes no Brasil não seria tão grande quanto o desemprego.
"Não podemos [parar] por conta de 5 ou 7 mil pessoas que vão morrer, eu sei que é muito grave, sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil", afirmou na ocasião. Ele pediu desculpas após a repercussão negativa das declarações.