A empresa americana de assistência médica CVS Health registrou alta de 42,8% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2020, para US$ 2 bilhões, ou US$ 1,53 por ação, ante US$ 1,4 bilhão, ou US$ 1,09 por ação, em igual período do ano anterior. O bom desempenho foi impulsionado pelas vendas da rede de farmácias da companhia, à medida que os consumidores buscaram fazer estoques de medicamentos e produtos de higiene pessoal diante da pandemia de covid-19.
O resultado ficou acima do esperado pelos analistas, que previam um lucro de US$ 1,22 por ação, ou um lucro ajustado de US$ 1,62 por ação.
A CVS informou que a receita cresceu 8,3%, para US$ 66,8 bilhões, no primeiro trimestre ante igual período de 2019, em todos os segmentos. Os analistas esperavam uma receita de US$ 64,1 bilhões.
As vendas de remédios com prescrição médica cresceram mais de 8% na rede de farmácias. As vendas no critério mesmas lojas também cresceram 8% diante da maior procura por produtos de higiene e remédios. “Nós estamos bem posicionados para entender as necessidades dos pacientes e dos consumidores e como satisfazê-las”, disse o diretor-presidente da CVS, Larry Merlo, em comunicado.
A receita do segmento de varejo — que inclui os remédios vendidos com receita médica — subiu 7,7% para US$ 22,7 bilhões. No segmento de serviços farmacêuticos a receita cresceu 4,2% para US$ 35 bilhões.
A companhia já atuou no mercado brasileiro de farmácias por meio da rede Onofre, mas
vendeu a operação para a Raia Drogasil em fevereiro de 2019.
Após a divulgação dos números do trimestre, as ações da companhia subiam cerca de 3% nesta manhã no pré-mercado da bolsa de Nova York.