Com lotação de 89% em SP, seis hospitais já não têm mais vagas em UTI
15/05/2020

Dos 20 hospitais municipais de São Paulo, seis deixaram nesta quarta-feira (13) de receber pacientes em suas unidades de terapia intensiva (UTIs), ou por terem atingido a lotação máxima ou por estarem muito próximos da sua lotação. A cidade tinha ontem uma taxa geral de ocupação dos leitos de UTI de 89%. Na rede do governo do Estado, que é complementar à da Prefeitura, já há dez centros médicos com uma ocupação superior a 90%, e cinco deles também já atingiram a lotação máxima.

O cenário ainda não é de pacientes sem atendimento, segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, mas “a situação está se agravando muito”. Segundo ele, dos seis centros que não estão mais recebendo pacientes, dois (o Hospital Inácio Proença de Gouvêa, da Mooca, e o Hospital Planalto, de Itaquera, ambos na zona leste) atingiram a lotação máxima. Já os Hospitais Saboya, no Jabaquara, zona sul, Doutor José Soares Hungria, de Pirituba, e Vereador José Storopolli, da Vila Maria (os dois da zona norte) e o Hospital Municipal de Cidade Tiradentes, na zona leste, estão perto de atingir a lotação, e devem ficar sem novos pacientes ao menos até o fim de semana, para ganhar fôlego.
 

Na prática, a situação obriga a Prefeitura a fazer mais transferências, buscando nos hospitais que ainda não estão lotados os leitos de internação intensiva para pacientes que as precisam. “Nesses hospitais, a regulação (o departamento que determina para onde vai cada paciente que precisa de vaga) não manda mais para lá (esses seis hospitais)”, disse Aparecido. “Isso vai acontecer enquanto a gente não abre leitos próprios. A gente vai direcionando para os hospitais que têm vaga ou para essas parcerias”, afirmou, referindo-se a um total de 208 leitos de hospitais privados que já estão sendo usados pelo SUS.

Fonte: Exame




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